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Internacional Sexta-feira, 08 de Junho de 2012, 11:43 - A | A

Sexta-feira, 08 de Junho de 2012, 11h:43 - A | A

Cresce pressão sobre a Síria após novo massacre

Os relatos de um novo massacre na Síria, desta vez no vilarejo de Qubair, na província de Hama, onde pelo menos 78 pessoas, entre elas mulheres e crianças, foram mortas na última quarta-feira 6, aumentou a pressão internacional sobre o governo do preside

Agência Brasil

Os relatos de um novo massacre na Síria, desta vez no vilarejo de Qubair, na província de Hama, onde pelo menos 78 pessoas, entre elas mulheres e crianças, foram mortas na última quarta-feira 6, aumentou a pressão internacional sobre o governo do presidente Bashar Al Assad.

Após reunião nesta quinta-feira 7 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir a crise na Síria, o secretário-geral da instituição, Ban Ki-moon, disse que a contínua violência no país mostra que há uma ameaça real e iminente de guerra civil. Segundo ele, há poucas evidências de que o governo sírio esteja cumprindo o plano internacional de paz negociado pela ONU com o país.

Horas antes, em discurso na Assembleia Geral, Ban já havia condenado o "assassinato de inocentes", que descreveu como chocante e revoltante. "Qualquer regime ou líder que tolere assassinato de inocentes perdeu sua humanidade", acrescentou.

O enviado especial da ONU à Síria, Kofi Annan, disse que é o momento de ameaçar Assad com fortes consequências, caso seu governo não interrompa a violência contra civis. Ele destacou ao Conselho de Segurança que a crise na Síria pode se transformar em uma espiral fora de controle, caso a comunidade internacional não aumente a pressão sobre o governo Assad.

Segundo Annan, a comunidade internacional já se uniu em busca de uma solução para o conflito, mas deve agora levar essa união a um novo patamar. "Ações individuais ou intervenções não vão solucionar a crise".

O enviado da ONU disse ainda que esse novo episódio de violência demonstra que seu plano de paz para a Síria não foi implementado, apesar de ter sido aceito pelo governo.

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