A Polícia Federal protocolou nessa quinta-feira (23.05) no Supremo Tribunal Federal (STF), pedido de abertura de um novo inquérito contra o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que está preso acusado de ser mandante do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. No documento, a PF afirma que encontrou indícios de desvio de recursos de emendas parlamentares para “obtenção de vantagens indevidas”.
Segundo a Polícia, foram encontrados nos celulares e computadores do deputado apreendidos em março deste ano, durante operação na qual resultou na prisão de Chiquinho, “indícios de crimes contra a administração pública”, o qual os investigadores entendem ser necessário “autorização de abertura de inquérito para apuração de tais condutas”.
“Ante a eloquência dos indícios de crimes contra a administração pública possivelmente praticados por parlamentares federais no exercício de seus respectivos mandatos, se mostra necessária a autorização de abertura de inquérito para apuração de tais condutas junto a este STF”, disse à Polícia Federal.
O pedido de abertura do inquérito foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo.
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