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Fatos de Brasília Segunda-feira, 18 de Março de 2024, 09:02 - A | A

Segunda-feira, 18 de Março de 2024, 09h:02 - A | A

tentativa de golpe

Malafaia diz que ato com Bolsonaro foi para intimidar STF contra a prisão

Pastor admitiu que o objetivo do ato era emparedar o Judiciário para impedir a prisão de Bolsonaro

Carlos Oliveira/Fatos de Brasília

O pastor Silas Malafaia disse em uma entrevista a um canal no YouTube que foi ele quem propôs o ato na Avenida Paulista em 25 de fevereiro, a Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar uma possível prisão do ex-presidente. Malafaia afirmou que a iniciativa de mobilizar o público na Avenida Paulista partiu dele.

Segundo Malafaia, ele tomou essa decisão porque o ex-presidente Bolsonaro (PL) estava "calado, amoado" devido às investigações da Polícia Federal (PF) contra ele e seus filhos. Devido a isto, o pastor decidiu ligar para o ex-chefe do executivo brasileiro, falar sobre sua intenção e convocar a manifestação.

'Você quer ser preso em Mambucaba (RJ) chorando ou você quer ser preso botando o povo na rua?'", contou Malafaia à youtuber bolsonarista Antonia Fontenelle. A entrevista foi no último dia 4 de março, mas repercutiu nas redes sociais, neste domingo (17.03).

"Se você botar o povo na rua, eles vão pensar umas três vezes e se isso acontecer o negócio vai ficar feio", teria dito o pastor ao ex-presidente, segundo o relato.

Essa manifestação contou com a presença de vários políticos aliados ao ex-presidente Bolsonaro. Entre eles estiveram os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (UB) e Jorginho Mello (PL).

Entenda

A manifestação que aconteceu em 25 de fevereiro na avenida Paulista em São Paulo, foi após Bolsonaro ser alvo de operação da Polícia Federal em 8 de janeiro. A operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) incluiu uma busca e apreensão na casa do ex-presidente. A PF investiga a existência de uma organização criminosa, que teria tramado um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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