O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira (15.05) representação para cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) em 2018. O parlamentar está preso preventivamente há mais de um mês por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A relatadora da representação, deputada Jack Rocha (PT-ES), apresentou parecer favorável à perda de mandato do congressista, que em seguida foi aprovado por 16 votos a favor e 1 contrário.
O parecer da petista foi protocolado na segunda (13) e está sob sigilo, mas o partido dela foi um dos que defendeu a manutenção da prisão do deputado, motivo pelo qual os advogados de Brazão chegaram a pedir que ela fosse vetada na função de relatora. O presidente do conselho, deputado Leur Lomanto (União-BA), rejeitou essa solicitação e a manteve.
Com a admissibilidade da representação aprovada, Chiquinho terá o prazo de 10 dias úteis para apresentar uma defesa escrita com provas de inocência para não perder o cargo.
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