O presidente do Cuiabá Esporte Clube, Cristiano Dresh, afirmou durante entrevista pós-jogo no último sábado (27.04), após a derrota para o Atlético-MG por 3 a 0 na Arena Pantanal, que o atacante Deyverson não joga mais pelo clube por uma decisão interna.
Dresh afirmou que o fato do jogador ter feito um acordo verbal com outro clube antes da data autorizada foi visto com maus olhos pelos dirigentes do Dourado. Ele acredita que atualmente o atacante não serve mais para o clube mato-grossense e, inclusive, está atrapalhando.
“Eu disse ano passado que quem não ajuda, atrapalha. E hoje, ele é um atleta que infelizmente nos atrapalha. A situação do Cuiabá em relação ao Deyverson é que em julho, quando ele já vai poder assinar um pré-contrato, a gente espera que algum clube interessado venha e compre ele do Cuiabá. Ele, na situação em que se encontra hoje, querendo jogar e o empresário dele me diz que ele está negociando um pré-contrato com outra equipe, é ridículo meus amigos”, afirmou o dirigente.
Durante a fala, Cristiano ressaltou que ninguém é melhor que o Cuiabá e, por isso, não deixará ninguém usar o clube como vitrine, mesmo entendendo que o próximo contrato de Deyverson será o último de sua carreira, devido à idade do jogador.
“Nós temos que ter respeito, esse escudo aqui. Isso aqui não caiu do céu não. Ninguém é melhor que o Cuiabá, nem eu. Nenhum atleta é melhor que o Cuiabá. Ninguém vai usar o Cuiabá de vitrine para fazer contrato. Não tenho culpa se ele tem 33 anos e é o último contrato da vida dele. Isso é problema dele”, destacou Dresh.
Mesmo afastado, Deyverson continuará treinando no centro de treinamento do Cuiabá. Pois, conforme dito pelo dirigente, o clube precisa cumprir suas obrigações, de treinar e preparar seu “funcionário”.
“Não posso afastar um atleta, ele é um funcionário, o clube tem que cumprir com as suas obrigações de treinar o atleta, de preparar o atleta, de dar condição para o atleta”, afirmou.
Cristiano disse, ainda, que entende a situação do atacante, principalmente pelo fato deste ser o último ano de contrato do jogador com o clube, afirmando assim, ser um cenário normal.
“Essa questão a gente pode ver em vários outros clubes. Normalmente, um jogador, no ano que está em fim de contrato, existe esse tipo de problema e a situação dele é uma situação bem peculiar, porque ele precisa fazer um bom contrato, porque é o último bom contrato que ele pode fazer. Então, isso é normal”, pontuou Cristiano.
Leia também - Rosa Neide é escolhida madrinha da 21ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de MT
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).