O ex-coordenador da Seleção Brasileira de Futebol, Juninho Paulista, admitiu em entrevista ao GE, que o atacante Neymar possuía algumas “regalias” enquanto a equipe esteve sob o comando do ex-técnico Tite.
Apesar disso, Juninho negou que Neymar tivesse o poder de “mandar” na seleção, e destacou que “superstars” como o atacante argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo, são tratados de forma diferenciada por ser um líder técnico do elenco.
“O Neymar olha o Messi na Seleção Argentina com regalias. Ele olha o Cristiano Ronaldo na seleção portuguesa com algumas regalias. E aí ele vem para a seleção brasileira e é humanamente normal, porque está no nível desses jogadores, que tente algum tipo de regalia. Por ser tecnicamente o melhor jogador do Brasil. Só que aí cabe a nós mostrarmos a ele que algumas situações que não prejudique, OK. Outras, não. Na maioria dos casos, ele vai fazer o que fazem todos os jogadores”, disse Juninho.
Na tentativa de explicar essa forma diferenciada de tratamento, o ex-dirigente usou como exemplo o centroavante Ronaldo "Fenômeno", que segundo ele, na Copa do Mundo de 2002 a qual foi obtido o pentacampeonato, contou com “regalias” autorizadas pelo técnico a época, Luiz Felipe Scolari.
“Foi assim que o Felipão fez com o Ronaldo em 2002. Era uma referência técnica também para o grupo. E o Neymar entendeu perfeitamente, zero problema”, declarou o ex-dirigente.
No entanto, Juninho negou revelar quais tipos de privilégios Neymar tinha durante a gestão Tite: “Coisas bobas que não prejudicariam a gente”. Perguntado se o craque tinha permissão para receber parentes e amigos no hotel da seleção, porém, o ex-coordenador negou.
Importante destacar que Juninho Paulista deixou o cargo de coordenador da Seleção Brasileira após a queda do Brasil na Copa do Mundo de 2022, no Qatar.
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