A Defensoria Pública do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado informaram que irão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para requerer uma nova análise da decisão sobre o pagamento das famílias das vítimas do incêndio no Ninho de Urubu. O incêndio causou a morte de dez atletas das categorias de base do clube.
Em dezembro do ano passado, a 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), decidiu que o Flamengo reduziu a pensão de R$ 10 mil para cinco salários mínimos (R$ 5.500 em valor atual) às famílias daqueles que atualmente ainda não teriam completado 18 anos (e que também não fizeram acordo extrajudicial).
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Desde o ocorrido, a Defensoria defende a manutenção da decisão da 1ª Vara Cível, que no fim de 2019, fixou em R$ 10 mil mensais os pagamentos às famílias. O órgão considera que o restabelecimento da decisão do juízo de primeiro grau é a mais justa enquanto perdurarem as negociações.
Até o momento apenas oito famílias e meia (apenas o pai em um dos casos), já se acertaram com o Flamengo no que diz respeito às indenizações – valores são mantidos em sigilo.
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