A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue em busca de um novo treinador para a Seleção Brasileira e mantém Carlo Ancelotti como principal alvo. No entanto, diante da possibilidade de uma negociação longa com o técnico do Real Madrid, a entidade também conversa com Jorge Jesus como alternativa mais viável e rápida para assumir o comando da equipe ainda no primeiro semestre.
Nos bastidores da CBF, circula a informação de que o treinador português não teria problemas em abrir mão da disputa do Mundial de Clubes com o Al-Hilal para assumir a Seleção Brasileira em junho. Essa flexibilidade contrasta com a situação de Ancelotti, cujo vínculo com o clube espanhol se estende até meados de 2026. Embora o italiano já tenha sinalizado nos bastidores que aceitaria o convite da CBF, ele não pretende entrar em conflito com o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, o que poderia arrastar a decisão até o fim de julho.
Jorge Jesus, por sua vez, tem contrato com o Al-Hilal até o término do Mundial de Clubes e conta com uma multa rescisória regressiva, o que facilitaria uma eventual liberação. A equipe saudita disputa o Campeonato Saudita e a Champions da Ásia, que se encerra em 3 de maio, mas o Al-Hilal pode chegar à última rodada do torneio nacional sem chances de título, abrindo caminho para sua saída antecipada.
A decisão da CBF pode depender do futuro do atual técnico da Seleção, Dorival Júnior. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, se reunirá na sexta-feira com Dorival e Rodrigo Caetano para avaliar o trabalho e definir os próximos passos. Caso haja uma demissão imediata, a necessidade de um substituto pode acelerar a escolha por Jorge Jesus. Se a entidade optar por manter Dorival até os amistosos de junho contra Equador e Paraguai, poderá ganhar tempo e insistir na espera por Ancelotti.
Outro fator que chama atenção é a relação entre Jorge Jesus e Neymar. O camisa 10 da Seleção deixou o Al-Hilal no início do ano insatisfeito com declarações do treinador português sobre sua condição física. Apesar disso, esse ponto não tem sido abordado nas negociações da CBF até o momento. (Com informações do site GE)
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