A noite dessa terça-feira (25.03) foi marcada por um dos momentos mais difíceis da história recente da Seleção Brasileira. Jogando no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o Brasil foi dominado pela Argentina e sofreu uma goleada histórica de 4 a 1, pela fase de classificação para a Copa do Mundo de 2026. Com um desempenho muito abaixo do esperado, a equipe comandada por Dorival Júnior viu sua situação se complicar ainda mais, enquanto os argentinos celebraram sua vaga antecipada no Mundial.
Desde os primeiros minutos, a Argentina impôs seu ritmo e não deu chances para o Brasil respirar. Julián Álvarez abriu o placar logo aos três minutos de jogo, incendiando a torcida no Monumental. Aos 11, Enzo Fernández ampliou, aproveitando cruzamento desviado dentro da área. O Brasil, visivelmente nervoso, tentou reagir e conseguiu diminuir com Matheus Cunha, que aproveitou um erro do zagueiro Cristian Romero aos 26 minutos. No entanto, antes do intervalo, Mac Allister marcou o terceiro, deixando a Seleção em situação delicada.
No segundo tempo, Dorival tentou mudar o jogo com três substituições, colocando Endrick, João Gomes e Léo Ortiz, mas a equipe continuou errando e sofrendo pressão. Aos 10 minutos, Giuliano Simeone, filho de Diego Simeone, marcou o quarto gol argentino, fechando o placar de uma noite desastrosa para o Brasil.
A derrota prolongou um jejum preocupante contra a Argentina. O Brasil não vence os rivais há seis anos e, no Monumental de Núñez, não triunfa há quase 30 anos. Além disso, a equipe caiu para a quarta posição nas Eliminatórias.
Após a partida, o capitão Marquinhos reconheceu o mau momento da Seleção e pediu humildade para reagir. “Temos que reconhecer que não estamos no nosso melhor e precisamos trabalhar para dar uma resposta melhor nos próximos jogos”, afirmou durante entrevista.
Além do resultado negativo, o Brasil perdeu Raphinha e André para a próxima rodada contra o Equador, já que ambos receberam cartões amarelos e estão suspensos. Os próximos desafios da Seleção serão fora de casa contra o Equador, no dia 5 de junho, e contra o Paraguai, no dia 10, em território brasileiro. (Com Informações do Ge)
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