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Economia Terça-feira, 15 de Janeiro de 2013, 08:40 - A | A

Terça-feira, 15 de Janeiro de 2013, 08h:40 - A | A

Vendas no comércio crescem 0,3% em novembro, indica IBGE

Tiveram destaques as vendas de artigos de uso pessoal e doméstico

G1.com

 

As vendas no comércio varejista brasileiro registraram crescimento de 0,3% em novembro frente ao mês anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira (13). Esse foi o sexto resultado positivo seguido nesse tipo de comparação. Em relação a novembro de 2011, o volume de vendas avançou 8,4%. Nos primeiros 11 meses de 2012, o indicador acumula alta de 8,9% e, em 12 meses, de 8,6%.

Em novembro, a receita nominal subiu 0,8%, a nona alta consecutiva. Na comparação anual, o indicador avançou 13,7%. Já em termos acumulados, a receita tem alta de 12,5%, no ano, e de 12,2%, em 12 meses.

Na análise das atividades pesquisadas pelo IBGE, foram registrados avanços em 5 dos 10 ramos, com destaque para o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,2%), seguido por tecidos, vestuário e calçados (2,1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%), entre outros.

Na contramão, estão os setores de móveis e eletrodomésticos (-0,2%), material de construção (-0,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,5%), veículos e motos, partes e peças (-5,0%) e equipamentos de escritório, informática e comunicação, com recuo de 11,4%.

De acordo com o IBGE, a atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo mostrou alta de 8,3% frente a novembro de 2011 e seguiu exercendo o principal impacto (43%) na formação da taxa do varejo.

"A despeito da elevação dos preços, este mês a atividade obteve desempenho em torno da média, impulsionada pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento e da estabilidade do emprego", disse o IBGE, em nota.

Análise regional

Na comparação anual, 25 das 27 Unidades da Federação tiveram avanços, com as maiores influências partindo do Tocantins (24,8%), de Mato Grosso do Sul (24,3%), de Roraima (24,2%), do Amapá (18,9%) e da Paraíba (15,3%).

Por outro lado, mostram recuo Amazonas (-1,6%) e Distrito Federal (-1,0%).

"Quanto à participação na composição da taxa do Comércio Varejista, os destaques foram, pela ordem, São Paulo (10,4%); Rio Grande do Sul (11,5%); Paraná (9,0%); Rio de Janeiro (3,3%) e Bahia (8,5%)."

 

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