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Economia Quinta-feira, 13 de Março de 2014, 10:28 - A | A

Quinta-feira, 13 de Março de 2014, 10h:28 - A | A

Venda do comércio cresce 0,4% em janeiro após queda no fim do ano

Na comparação com janeiro de 2013, alta foi de 6,2%

G1.com

As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,4% em janeiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2013, o indicador havia mostrado leve queda de 0,2%.

Em 2013, as vendas do varejo cresceram 4,3%. Mesmo tendo aumentado, foi o pior crescimento anual desde 2003, quando houve queda de 3,7%.

Na comparação com janeiro de 2013, o volume de vendas registrou aumento de 6,2%. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 4,3%.

Quanto aos setores analisados pelo IBGE, na comparação com o ano anterior, todas as atividades apresentaram taxas positivas, menos a que comporta equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, cujas vendas caíram 4,6%. De acordo com o comunicado, a mudança de preços de microcomputadores é uma das razões da desaceleração das taxas.

Segundo o IBGE, considerando o peso de cada um dos segmentos, as variações mais importantes foram as registradas por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,6%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%).

Só o segmento de hipermercados representou 45% do índice do comércio em janeiro. Para o IBGE, isso se deve ao maior poder de compra da população. "A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados cresceu 3,3% sobre janeiro de 2013, com ênfase nos efeitos do novo salário mínimo, em vigor a partir do primeiro dia do ano, cujo percentual de aumento, de 6,8%, ficou acima da inflação de 2013, de 5,9%, medida pelo IPCA", explica o instituto.

Na comparação com dezembro de 2013, as maiores altas partiram de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,0%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,2%); e veículos e motos, partes e peças (1,9%). As outras altas partiram de combustíveis e lubrificantes (1,4%); móveis e eletrodomésticos (1,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%); livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%); material de construção (0,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%); e tecidos, vestuário e calçados (-0,3%).

Por região

Todas as Unidades da Federação registraram resultados positivos no volume de vendas na comparação anual, com destaques para Acre (13,7%), Rondônia (11,0%), Tocantins (10,7%), Alagoas (10,0%), e Maranhão (8,8%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques partem de São Paulo (6,4%), Rio de Janeiro (4,8%), Minas Gerais (5,9%), Rio Grande do Sul (7,1%) e Paraná (6,9%).

Receita

Em janeiro, a receita nominal do comércio (balanço entre receitas e despesas, sem considerar a inflação) cresceu 0,9% e, no acumulado em 12 meses, o avanço foi de 11,90%. Em relação ao mesmo período de 2013, a alta foi de 12,5%.

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