O presidente da Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Kássio Catena, esteve em audiência com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, em Brasília- Distrito Federal, para pedir celeridade no processo do registro sindical (SindSuper-MT), protocolado em 11 de junho de 2012, no Ministério do Trabalho e Emprego. O processo encontra-se aguardando distribuição para análise, desde 26 de junho de 2012, portanto, sem qualquer andamento, há mais de um ano.
Catena expôs ao ministro, que a entidade precisa de registro sindical – por ser o principal setor do comércio varejista do Estado de Mato Grosso, com mais de quatro mil estabelecimentos, com faturamento estimado de 50 bilhões para o ano de 2014, gerando mais de 60 mil empregos diretos, e 180 mil empregos indiretos.
Catena expôs ainda, que a categoria vem sofrendo prejuízo por falta da legalização da entidade e do Registro Sindical. “Alegamos ao ministro da necessidade do registro sindical, para que possamos representar legalmente e defender os interesses de nossas representadas”, explicou Kassio Catena.
Em resposta a solicitação de Kassio Catena, o ministro Manoel Dias garantiu agilidade na análise do processo e prometeu apresentar em 20 dias o parecer.
O senador Pedro Taques (PDT), acompanhou o presidente da Asmat e demais representantes de entidades dos setores atacadistas e supermercadistas - e pediu ao ministro atenção especial à demanda.
"O supermercadista deve ser tratado de forma diferente, já que funciona com horários específicos. Os senhores são trabalhadores, pagam impostos e têm esse direito junto ao Ministério do Trabalho", disse o senador, ao se referir ao banco de horas e turnos de trabalho.
O encontro que ocorreu no último dia 25, contou com a presença do senador Pedro Taques (PDT), com Alexandre Seabra, (diretor da Abras), Sérgio Gomes, (presidente da Amad e Sincad), Marcelo Marinho (superintendente da Asbra), Inácio Pereira (diretor dos Supermercados Comper) e Claudia Aquino –advogada responsável pelo processo SindSuper-MT. A abertura do SindSuper também conta com o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).