O Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 5,736 bilhões em março, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central, os primeiros sob nova metodologia adotada pela autoridade monetária para o cálculo do balanço de pagamentos.
No mês, os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 4,263 bilhões, em denominação que substitui a linha de investimentos estrangeiros diretos (IED), passando a considerar fatores como o reinvestimento de lucros no país e empréstimos concedidos por subsidiárias à matriz brasileira.
Economistas consultados pela Reuters projetavam que o saldo da conta corrente ficaria negativo em US$ 5 bilhões em março, com um IED --ainda pela metodologia anterior-- estimado em US$ 3,85 bilhões no período.
No acumulado de 12 meses encerrados em março, o déficit em conta corrente do país ficou em 4,54% do Produto Interno Bruto (PIB).