O horário de verão este ano (2014/2015), começa no próximo domingo (19.10). Os relógios deverão ser adiantados a meia-noite de sábado (18.10), em uma hora. A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, se estenderá por 126 dias, até 22 de fevereiro de 2015, possibilitando ganho de 0,4% no armazenamento das hidrelétricas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 1,1% no subsistema Sul.
O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ildo Grüdtner, afirmou que a economia prevista nesta temporada com a medida é de R$ 278 milhões, com redução de 4,5% na demanda em todo o País no horário de maior consumo, ou 2.595 MW.
Esta é a “39ª Edição do Horário Brasileiro de Verão”, que abrange 10 Estados e o Distrito Federal. Nos últimos 10 anos, a medida possibilitou redução média de 4,6% na demanda por energia no horário de maior consumo, a hora de ponta de carga (entre 18h e 21h).
Para o período 2014/2015, espera-se uma redução de 1.970 MW de demanda na hora de ponta de carga no subsistema Sudeste/Centro-Oeste – que equivale a quase o dobro da carga demandada por Brasília no horário de ponta noturna - e de 625 MW no subsistema Sul, equivalente a aproximadamente 75% carga de Curitiba, também no horário de ponta noturna. A redução no consumo de energia durante o período é estimado em 195 MW médios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e de 55 MW médios no Sul.
"Com o horário de verão, buscamos um melhor aproveitamento da luz do sol e maior racionalidade no uso da eletricidade", afirmou o secretário de energia elétrica do MME, Ildo Grüdtner.
Instituído em 1931, o horário de verão apresenta indicadores positivos para Setor Elétrico e para o País. Ao ano, cerca de R$ 4 bilhões que seriam gastos para atender a demanda prevista sem a medida deixam de serem gastos.