Alegando falta de recursos, o Ministério da Cidadania informou que não irá mais antecipar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs).
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O anúncio havia sido feito na última segunda-feira (20.04), pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, em coletiva à imprensa. De acordo com a nota divulgada pelo Ministério da Cidadania, as três parcelas do auxílio custaram R$ 32,7 bilhões cada uma e que já foram transferidos para a Caixa R$ 31,3 bilhões.
“Tanto o Ministério da Cidadania quanto a Caixa manifestaram seu desejo de antecipar o pagamento da segunda parcela. No entanto, devido ao alto número de informais cadastrados e a determinação do governo em não deixar ninguém para trás, todas as expectativas foram superadas e tornou-se imperativo solicitar crédito suplementar para poder completar o atendimento a todos”, diz a nota.
O cronograma de pagamento da segunda parcela, previsto para começar nesta quinta-feira (23.04) até quarta-feira que vem, dia 29, só será anunciado em maio, segundo a nota. O Ministério menciona ainda que foi alertado pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre a questão orçamentária.
“O Ministério da Cidadania produziu nesta data uma nota técnica e já solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível. Em virtude disso, por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do Auxílio-Emergencial”, diz outro trecho da nota.