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Economia Sábado, 28 de Fevereiro de 2015, 10:20 - A | A

Sábado, 28 de Fevereiro de 2015, 10h:20 - A | A

Mais Caro

Contas de energia elétrica ficam mais caras a partir desta segunda-feira (02)

A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios.

Redação VG Notícias com Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje (27/2) os novos valores das bandeiras tarifárias que permitirão refletir o custo real das condições de geração. A bandeira verde indica condições favoráveis de geração de energia e, nesse caso, a tarifa não sofre acréscimo. Na bandeira amarela, as condições de geração são menos favoráveis e, por isso, a tarifa tem acréscimo de R$ 2,50 (sem impostos) para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos (e suas frações). Se houver condições mais custosas de geração, a bandeira vermelha é acionada é há um acréscimo de R$ 5,50 (sem impostos) para cada 100 kWh consumidos – e suas frações.

Os valores entram em vigor a partir desta segunda-feira (02.03), e será aplicada uma bandeira tarifária única para todo o país – exceto para os Estados do Amazonas, Amapá e Roraima, pois eles ainda não estão plenamente conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e às permissionárias de distribuição, que passarão a aplicar as bandeiras em julho de 2015. A bandeira tarifária para o mês de março de 2015 é vermelha.

As bandeiras vermelhas, indicam custos maiores, o repasse para as contas para cada 100 quilowatts-hora (kWh) subiu para 5,50 reais, ante os 3 reais que estava em vigor desde o início do ano. Para a bandeira amarela, a cobrança adicional para cada 100 kWh subiu de 1,50 real para 2,50 reais.

Ainda na primeira semana de março terá início uma campanha nacional para esclarecer os consumidores e estimular o uso consciente e o combate ao desperdício de energia elétrica. As bandeiras tarifárias são uma forma diferente de apresentar um custo que hoje já está na conta, mas geralmente passa despercebido. Elas informam o custo mensal de geração da energia elétrica, dando ao consumidor a oportunidade de ajustar seu consumo ao seu preço real da energia.

De acordo com o Diretor-Geral da ANEEL, Romeu Rufino, as bandeiras não criam um novo custo, mas apenas direcionam a parte variável dos custos da energia elétrica. “Como o sistema é dinâmico, as bandeiras refletem instantaneamente a variação desses valores nas cores verde, amarela e vermelha, para facilitar o entendimento dos consumidores”, explicou.

O aperfeiçoamento das bandeiras foi discutido com a sociedade e ficou em audiência pública no período de 9 a 20/2/15. Foram recebidas contribuições de agentes do setor, associações e consumidores.

Bandeiras  tarifárias- A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios.

Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por outro lado, quando há muita água armazenada, as térmicas podem ser menos utilizadas e o custo de geração é menor.

Com a aplicação das bandeiras tarifárias, o consumidor tem a oportunidade de gerenciar melhor o seu consumo de energia elétrica e reduzir o valor da conta de luz. O avanço da tecnologia permite usar menos energia para atender a uma mesma necessidade. Ou seja, obter o mesmo conforto ou os mesmos serviços com uma quantidade menor de recursos energéticos.

Utilizar a energia elétrica de forma consciente e racional é muito importante para o consumidor de energia elétrica e para a sociedade. Além de economizar na conta de luz, o uso consciente e as ações de combate ao desperdício de energia elétrica ajudam a evitar sua escassez.

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