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Economia Domingo, 14 de Junho de 2015, 18:35 - A | A

Domingo, 14 de Junho de 2015, 18h:35 - A | A

Fim dos Incentivos

Comércio não receberá incentivos fiscais do Governo

Decisão foi baseada em parecer da PGE, que entende que é necessário mudar a atual legislação para que o setor seja beneficiado.

Redação com Gcom/MT

O Conselho de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) decidiu na quinta-feira (11.06), durante a 48ª reunião ordinária, pelo fim da concessão de novos benefícios fiscais por meio do Programa Industrial e Comercial (Prodeic) ao setor do comércio. A decisão foi baseada em parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e do departamento jurídico da pasta. Para que a atividade seja beneficiada é necessário modificar a legislação.

Até 2013 o setor do comércio estava amparado pela Lei 7958/03 do Prodeic. Mas a mesma sofreu alteração, onde foi dada uma nova redação à íntegra do artigo por meio da Lei 9932/13, que excluiu o setor das áreas tidas como prioritárias passíveis de serem beneficiadas pelo programa.

De acordo com a lei em vigor os segmentos que podem receber incentivos fiscais pelo Prodeic são agroindústria, metalmecânica e de material de transporte, eletroeletrônica, farmoquímica, bebidas e minerais não metálicos. A decisão será normatizada por meio de resolução a ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias.

Quanto às empresas que foram enquadradas entre 2013 e 2014, o presidente do Cedem e titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Seneri Paludo, informou que elas serão notificadas a apresentarem os documentos exigidos pela lei para usufruírem dos benefícios e caso não cumpram os requisitos previstos pela legislação serão desenquadradas.

Também foi definido pelo Cedem que o setor de energia será incluído na Lei do Prodeic, por meio de Decreto, como umas das áreas prioritárias a receberem incentivos fiscais do programa.

Além disso, os conselheiros aprovaram o enquadramento de cinco novas empresas no programa, condicionado à entrega do cálculo da renúncia fiscal que deverá ser apresentado pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) até a próxima quarta-feira (17.06). Os empreendimentos totalizam mais de meio bilhão em investimentos e irão gerar 271 postos de trabalho diretos e 813 indiretos, conforme os projetos apresentados.

Auditoria  - Ficou definido ainda que mais cinco empresas serão notificadas a sanarem falhas formais e legais encontradas no plano de saneamento do Prodeic que está sendo feito pela Sedec. Essas empresas terão um prazo de 30 dias, a contar da data de recebimento, para apresentar a documentação. Outras 19 empresas já foram notificadas e a pasta está aguardando finalizar o prazo para levar a situação à apreciação do Cedem.

Esse trabalho é resultado de uma auditoria realizada pela equipe multidisciplinar criada pela Sedec, Sefaz e Controladoria Geral do Estado (CGE) por determinação do governador Pedro Taques, logo no início da sua gestão, com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios para o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso.

“Não é nenhuma caça as bruxas, só queremos fazer as coisas conforme está na lei. Passado esse prazo, se não for apresentada a documentação exigida pelo check list, suspenderemos o benefício”, informou Paludo.

FCO - Durante o encontro desta quinta-feira foram aprovadas 36 novas cartas-consulta do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), cujos agentes financeiros são o Banco do Brasil e o Sicredi, totalizando R$ 135 milhões em investimentos para o Estado. Juntos os projetos das empresas deverão gerar 395 empregos diretos e mais 543 indiretos.

Formação Cedem - O Cedem é presidido pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo. Além da pasta, também compõem o conselho as Secretarias de Fazenda (Sefaz), Planejamento (Seplan), Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) e de Meio Ambiente (Sema), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Federação das Associações Comerciais e Empresariais (Facmat), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Eletronorte e Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).

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