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Economia Quarta-feira, 15 de Abril de 2020, 10:27 - A | A

Quarta-feira, 15 de Abril de 2020, 10h:27 - A | A

BOLETIM ATUALIZADO

Arrecadação do ICMS em MT registra queda de 18% em abril; Comércio e serviços apresentam pior resultado

Adriana Assunção/VG Notícias

Sefaz

boletim

 

Mato Grosso teve queda de 18% na arrecadação geral do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A informação foi divulgada no segundo boletim especial do Governo do Estado nessa terça-feira (14.04). 

Os dados que avaliam os impactos da Covid-19 sobre o faturamento das empresas no Estado e também sobre a receita estadual, relativos ao período de 16 de março a 13 de abril, em comparação com o mesmo período do mês de março, foram publicados pela Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz-MT).

Segundo a Sefaz, nesta última semana, os setores do comércio e serviços apresentaram seu pior resultado, com cerca de 25% na média diária de faturamento. Constam dos dados,  informações detalhadas que apontam que o setor de atacado, reduziu de R$ 278 milhões para R$ 136 milhões (-51%); combustíveis que passou de R$ 104 milhões para R$ 61 milhões (-41%); veículos, de R$ 43 milhões para R$ 26 milhões (-39%); varejo, de R$ 109 milhões para R$ 92 milhões (-15%).

Já o sub setor varegista referente ao supermercados e alimentos apresentou a média de R$ 48.026.914,06 a média diária de abril, fechando positivo em 11%. Leia mais - Comércio e indústria sofrem com pandemia, supermercados e medicamentos faturam

Consta do boletim, que o comércio varejista e de veículos não apresentou queda na primeira semana após a implantação de medidas contra a propagação da COVID-19. Porém, a partir da segunda semana, todos os setores apresentaram queda no faturamento tributável, principalmente o varejo (-33%); combustíveis (-36%); veículos (-48%).

Contudo, na semana de 30 março a 03 de abril no entanto, varejo e veículos apresentaram alguma reação, registrando (-11%); veículos (-17%) e na última semana no entanto o desempenho do comercio e serviços apresentou seu pior resultado devido ao pior desempenho principalmente do atacado (-51%)varejo (-15%); combustíveis (-41%); veículos (-39%).

O impacto da Covid-19 no faturamento tributável do comércio e serviços em geral é 90% composto do faturamento de uma única Classificação Nacional de Atividades Econômicas, CNAE, do Comércio atacadista de adubos, fertilizantes e corretivos do solo. Conforme o documento, na primeira semana o faturamento seria positivo em 5,7%, na segunda semana seria negativo em 18,5%, negativo em 9% e negativo em 28,4%. De maneira geral o desempenho é pior em função da participação deste CNAE.

Setor Industrial - A queda no faturamento do setor industrial registrou nos meses de janeiro e fevereiro de 2020, a média do faturamento diário da indústria foi de R$ 233 milhões e na primeira semana analisada (16 a 20 de março) o montante reduziu para R$ 208 milhões (11%).

Já na segunda e terceira semana (23 de março a 03 de abril), a redução foi de 25% (R$ 175 e R$ 174 milhões) e na quarta semana (06 a 10 de abril) de 32% (R$ 158 milhões). As principais retrações no faturamento nos segmentos industriais na última semana foram de 17% na Agroindústria; 27% na Indústria Frigorífica; 33% na Indústria de Bebidas; 38% na Indústria de Etanol.

Contam no boletim, que o subsetor atacadista, no pós Covid-19, do comercio atacadista de Alimentos e Afins e Comercio representou faturamento positivo com 3% e o comércio atacadista Maquinas e Equipamentos exceto agropecuária, foi positivo de 22%.

Setor agropecuário – Consta do boletim, que o setor agropecuária, na semana de 16 a 20 de março, chegou a apresentar um crescimento de 5% no faturamento. Esse desempenho do setor agropecuário é justificado em função do movimento sazonal da soja com grande volume de exportação (dólar alto, produto barato).

Já na semana de 23 de março a 27 de março ocorre queda acentuada no faturamento agropecuário de R$ 404 milhões, chegando a 13%. Na semana de 30 de março a 3 de abril o setor apresentou recuperação com um aumento de 7% no faturamento tributável em relação à média anterior à propagação da COVID-19 e na última semana o setor voltou a apresentar desempenho positivo com crescimento de 4%.

 
 
 
 

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