Os servidores técnicos da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) paralisaram as atividades nesta segunda-feira (15.07) por tempo indeterminado. Ao todo, 503 técnicos cruzaram os braços em 11 campi do Estado.
A categoria decidiu entrar em greve depois que as negociações com o Governo do Estado não avançaram. Com a paralisação, 16 mil acadêmicos devem ser prejudicados, já que a greve pode atrasar o segundo semestre letivo, previsto para agosto deste ano, além de colocar em risco o fechamento do 1º semestre e as matrículas dos aprovados no vestibular.
Os profissionais reivindicam que o Estado e à reitoria da instituição conceda uma revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que segundo eles, o projeto já está na mesa do governador Silval Barbosa (PMDB), para ser assinado e encaminhado à Assembleia Legislativa para votação, mas até agora nada se fez e a revisão segue engavetada.
Os técnicos cobram também, a imediata contratação de cerca de 100 servidores que foram aprovados no concurso público realizado em 2011, cujo prazo se esgota em outubro deste ano.
De acordo com o Sindicato dos Técnicos da Educação Superior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Sintesmat), as atividades técnicas e administrativas estão paralisadas por tempo indeterminado, até que o governo do Estado encaminhe para a Assembleia Legislativa o PCCS e o processo de nomeação dos aprovados.
Ainda segundo o Sindicato, representantes da categoria devem participar nesta quarta-feira (17.07), em Cuiabá de uma audiência com o governador para tratar sobre alguns pontos da pauta de reivindicação.
É importante destacar que os técnicos reivindicam ainda uma implementação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que concedeu autonomia financeira e administrativa da Unemat.
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