Os profissionais da rede municipal de Educação de Várzea Grande decidiram na manhã desta segunda-feira (25.02), em assembléia geral, continuar com a greve e não iniciar o ano letivo, previsto para hoje.
Segundo o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, a categoria decidiu não aceitar a proposta que a Secretaria municipal de Educação ofereceu aos servidores. “O secretário Jonas apresentou uma proposta que resolve apenas a questão do adicional noturno e das gestantes, mas nós queremos uma proposta completa, que resolva toda a questão referente ao atraso salarial”, declarou Gilmar.
De acordo com ele, a Secretaria propôs uma correção salarial referente aos servidores que trabalham no período – o adicional noturno, e também para os servidores gestantes e não apresentou proposta para 1/3 férias, 13º salário e aos funcionários contratados que não recebem salários desde outubro do ano passado.
“Vamos continuar com a greve até o senhor secretário apresentar uma proposta que atenda todas as reivindicações. Não vamos iniciar o ano letivo, temos servidores passando dificuldades por causa dos atrasos”, disse o sindicalista.
No entanto, em entrevista ao VG Notícias, o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião da Silva, disse que algumas escolas da rede municipal iniciaram nesta segunda o ano letivo – mas ele não soube precisar quantas. Sobre isso, Gilmar destacou que deve procurar as escolas e conversar com os servidores para eles aderirem ao movimento grevista.
“Nós temos que ficar unidos para conseguir resolver este problema que atinge a todos os profissionais da Educação do município. Vamos dialogar e pedir para que esse companheiro venha junto conosco resolver este problema”, pontuou.
Gilmar disse ainda, que a categoria irá realizar nesta terça-feira (26.02) um ato público na Câmara Municipal, pedindo uma solução para a questão salarial.
Outro Lado - O secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião da Silva, disse ao VG Notícias que deve quitar os débitos atrasados – tais como 1/3 férias, 13º salário e salários dos funcionários contratados, assim que entrar recursos.
“Estamos assumindo um compromisso com a categoria que vamos quitar estes débitos. Assim que os recursos cair na conta da Prefeitura, vamos pagar”, garantiu Jonas.
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