A Secretaria de Estado de Meio Ambiente afirmou, por meio de nota, que não há risco de rompimento ou transbordamento na barragem de Confresa (a 1.160 km de Cuiabá).
O possível rompimento foi propagado na semana passada, após intensas chuvas registradas encheram a barragem.
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Conforme a Sema, foram feitas duas verificações no local nos dias 05 e 06 de janeiro, e o órgão presta apoio e orientação para a prevenção de qualquer incidente na represa de Confresa, denominada Represa Gameleira.
“Informamos que não há risco de rompimento ou transbordamento da represa, e que a concessionária de água está tomando as medidas cabíveis para que o nível da água esteja adequado durante o período das chuvas” cita nota.
Segundo a Sema, a limpeza da vegetação superficial no local foi realizada, o que possibilita que não haja interferência ou acúmulo de material orgânico nas saídas de água.
Como também, o consórcio de águas de Confresa atua também na retirada de terra da parte assoreada do canal, e reduziu o nível da água pelo rebaixamento do ladrão, sempre observando a necessidade de manter o nível para não prejudicar o fornecimento de água ao município.
A Sema orientou a concessionária a necessidade da realização de um projeto para a recuperação do talude (lateral da barragem) de jusante (na frente da barragem).
De acordo com a gerente de Segurança de Barragens do Estado, Maria de Fátima Souza Cardoso, atualmente a represa não oferece nenhum risco à população. “Ela (represa) já rebaixou bem o volume do reservatório, então vai ficar aberta esses dois canais para ela não encher de novo e para que tenha tempo suficiente de fazer toda a correção posterior após o término das chuvas, pois que agora não pode mexer, só vai poder mexer depois que terminar as chuvas, aí será feita a recuperação dessas barragens” contou.
Maria de Fátima também disse que no final de janeiro a equipe d Sema deve retornar ao local para checar se precisa fazer mais alguma coisa no local. “Se não precisar, tudo bem, fica encerrado e a gente vai solicitar todo esse projeto novo de recuperação da barragem com todos os critérios técnicos necessários”.
Ela contou ainda que na semana passada a Sema recebeu um e-mail informando que houve um galgamento – quando a água passa por cima da barragem. “Quando a água passa por cima, ela tem risco de romper e aí a gente programou rapidamente para ir lá para ver o que estava acontecendo já que é uma barragem utilizada para fornecimento público né” relatou.
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