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Cidades Sábado, 04 de Junho de 2022, 08:00 - A | A

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Secretário lembra acidentes fatais na FEB e diz que decisão do TCU para suspender BRT prejudica VG

Assim como o governador, secretário defende BRT e diz não entender decisão do TCU que paralisou estudos para implantação do sistema

Lucione Nazareth & Kleyton Agostinho/VGN

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, defendeu o processo de implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em substituição ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), afirmando que a paralisação do procedimento para implantação do modal prejudica muito Várzea Grande, assim como vem resultando em mortes na avenida da FEB.  

O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda, venceu o processo licitatório para implantação do BRT ao apresentar uma proposta de R$ 468.031.500,00 milhões.  

Porém, em 06 de maio deste ano, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, acolheu um pedido feito pela Prefeitura de Cuiabá e determinou a suspensão dos procedimentos administrativos que encaminharam para as obras do modal.  

Em entrevista ao , Marcelo de Oliveira, afirmou que não entende a interferência do TCU no processo, sendo que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já concedeu decisão favorável para manter o procedimento.  

Ele explicou que todo processo de mudança do modal foi transparente com realização de audiências públicas – que contou com a participação de moradores e entidades de Cuiabá e Várzea Grande, tendo inclusive aprovação no Conselho Deliberativo Metropolitano do Vale do Rio Cuiabá (Codem).

Ainda segundo Oliveira, a paralisação do processo de implantação do BRT prejudica principalmente Várzea Grande por ter que manter o “esqueleto da estrutura do VLT”, o qual gestor classifica como uma “ferida aberta” e que vem causando inúmeros acidentes fatais na avenida FEB.  

“Várzea Grande não merece aquela ferida aberta no meio da cidade. Quantas vidas já foram perdidas? Quantas batidas de carro ocorreram? Quantos prejuízos físicos nós tivemos ali naquela avenida. Isso é muito ruim. As pessoas precisam parar de se intrometer na onde não é. Nós não temos dinheiro federal nesta obra. Temos muito mais problemas com dinheiro federal que o Tribunal de Contas da União deveria estar fiscalizando”, declarou Marcelo.     

Leia Também - Mendes chama atenção do TCU e da Prefeitura de Cuiabá para responsabilidade nas mortes ocorridas na FEB

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