O secretário de Saúde de Cuiabá, Deiver Teixeira, apresentou nesta sexta-feira (12.04) o relatório referente ao 3º quadrimestre de 2023 como gestor do sistema único de saúde do município. Entre os pontos discutidos, o secretário destacou a preocupação relacionada com a quantidade de vacinas e com as dívidas da saúde pública elevadas no período interventivo.
“Temos uma grande preocupação muito grande nesse sentido. Temos vacinas abaixo de 90%, por exemplo, vacinas BCG. Precisamos intensificar isso com a nossa população”, declarou o secretário.
Outra preocupação do secretário se refere as dívidas na saúde, que segundo ele, foram majoradas no período da intervenção. Conforme Deiver, a intervenção elevou o custo da saúde de R$ 80 milhões para 242 milhões, ou seja, R$ 162 milhões. “Estamos trabalhando para recomposição financeira, para conseguimos pagar as dívidas deixadas, que foram, inclusive, majoradas em muito pelo período da intervenção. E vale ressaltar que, no nosso relatório oficial, somando as dívidas de 2019, 2020 e 2022, portanto, há um ano, as dívidas eram de 80 milhões, então, em 10 meses, a intervenção saiu de uma dívida de 80 milhões e foi para 242 milhões. Isso de fato tem dificultado”, declarou o secretário.
O secretário afirmou ainda, que município conseguiu R$ 100 milhões emendas para cursos de qualificação por meio do Ministério da Saúde. “Vale ressaltar que essas emendas foram disponíveis, porque temos um decreto de calamidade feito pelo prefeito Emanuel Pinheiro, para que pudéssemos buscar recursos do Ministério da Saúde.
Já o vereador Wilson Kero Kero (PMB), que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá, afirmou que os dados mostram avanços, mas enfatiza que os problemas existem. “O que a gente espera é que esses avanços possam continuar acontecendo. Acho que com a intervenção já vinham alguns avanços, esperamos que isso possa continuar e a população possa ganhar com isso."
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