O Restaurante Popular de Várzea Grande deve reabrir as portas somente no início de novembro. A garantia é secretário de Promoção e Assistência Social, Mariuso Damião. Segundo ele, um novo processo licitatório será realizado em 16 a 18 de outubro para decidir qual empresa administrará o restaurante.
Em entrevista ao VG Notícias, Mariuso afirmou que a documentação já foi encaminhada e aguarda parecer da Procuraria do município, para que o processo licitatório seja concretizado, já que o certame realizado em agosto foi considerado frustrado pelo pregoeiro.
A empresa Stillus Alimentação Ltda, após vencer a concorrência que disputava com a A. de S. Lacerda Junior ME, foi desclassificada por não atender uma das cláusulas do edital, ela apresentou o balanço patrimonial correspondente ao exercício de 2011 ao invés de 2012. A proposta apresentada pela Stillus foi de R$ 2.973.241,92.
De acordo com Mariuso, o restaurante funcionará com um novo modelo mediante cadastro – uma catraca já foi instalada no local e a previsão é que 1000 refeições diárias sejam servidas à população - que recebe até um salário mínimo e meio. Servidores da Prefeitura de Várzea Grande, como garis, guarda municipal em serviço, os plantonistas da Casa de Amparo, Casa de Passagem, Centro de Apoio a População de Rua, serão atendidos pelo restaurante, e os custos serão bancados integralmente pelo município.
Conforme Mariuso, o novo edital prevê o valor de R$ 5,50 por refeição, mas por ser modalidade “pregão presencial” preço de diminuir. A contrapartida do município será de R$ 2 reais para a população em geral, e pago o valor integral pela refeição dos funcionários da prefeitura.
O novo edital também prevê que a empresa vencedora da licitação arcará com pagamento de funcionários, luz, água e seguro do local. Ainda segundo o secretário, o local passa por reformas. A reportagem do VG Notícias esteve “in loco” e constatou que as reformas estão sendo feitas pela construtora Porto Seguro, mas conta com apenas dois funcionários trabalhando no local.
Nova administração: Em maio deste ano, o Ministério Público Estadual encaminhou ao ex-procurador do município, José do Patrocínio uma notificação recomendatória sobre as irregularidades apontadas na administração do restaurante popular pela Creche Escola “O bom Pastor”.
Conforme a notificação, a ONG não atendia as diretrizes do programa “Fome Zero”, terceirizava a prestação dos serviços e tinha problemas com a prestação de contas.
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