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Cidades Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014, 09:34 - A | A

Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014, 09h:34 - A | A

DESCASO

Relatório aponta que Pronto-Socorro de VG não apresenta condições ideais para atender pacientes

A falta de insumos básicos nas unidades de Saúde de Várzea Grande é problema antigo da gestão do prefeito Walace Guimarães (PMDB), que apesar de ser médico não tem tratado a saúde pública com responsabilidade, e quem sofre é a população carente que depen

por Lucione Nazareth/VG Notícias

As condições do Pronto-Socorro de Várzea Grande não são as ideais para atender a população do município e nem pessoas de outras cidades que procuram a unidade de saúde para buscar atendimento clínico-hospitalar.

A informação faz parte de um relatório técnico elaborado pela direção da unidade por meio de informações prestadas ao Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) que será entregue para o Ministério Público Estadual (MPE).

“As condições do Pronto-Socorro não são as ideais. Às vezes você tem um médico que atende mais de 80 pessoas por dia, e isso leva uma queda no atendimento. Isso não é bom nem para o médico e nem para a população que é atendida”, disse Gabriel Felsk dos Anjos, presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), em entrevista a TV Centro América.

O relatório foi elaborado pelo diretor clínico do Pronto-Socorro, Edson Anchieta, que informou sua função é informar ao CRM qual é a “real” condição da unidade de saúde do município. “Minha obrigação é de comunicar toda e qualquer que seja as deficiências do serviço que eu sou responsável. Então, a condução do corpo clínico à supervisão eu só posso exigir a partir do momento que eu tenha a mínima condição de trabalho”, disse o servidor a TVCA.

A reportagem mostrou o descaso com a unidade, fato que o VG Notícias já vem divulgando nos últimos meses. No Pronto-Socorro faltam medicamentos, material de trabalho para os profissionais da saúde, e familiares de pacientes estão sendo “obrigados” a pagar por exames e hospitais particulares e até mesmo comprar material para realizar um “simples curativo”.

Pacientes em estados clínicos “graves”, correndo até risco de ser contagiado com outras doenças, aguardam nos corredores e nos boxes de emergência uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Estamos aguardando vaga. Não tem previsão porque está na lista de espera. Enquanto isso está aqui”, disse a filha de um paciente – internado na unidade que aguarda vaga em um box de emergência.

O secretário municipal de Saúde, Daoud Abdallah, informou que a denúncia relatando as péssimas condições da unidade, já foi recebida e que a atual administração pretende resolver todos os problemas apontados no relatório a fim de conceder um melhor atendimento possível para os pacientes que procurarem o Pronto-Socorro.

“A gente vai fazer uma licitação para que não haja falta de medicamentos e nem de insumos. A gente espera que até o mês de outubro todas as licitações estejam encerradas e, a gente, dando continuidade à assistência”, disse o secretário.

No entanto, vale destacar que não é de hoje tais reclamações. Já há um bom tempo, pacientes e servidores tem usado a mídia local, em especial o VG Notícias, para denunciar o descaso da atual administração com a Saúde municipal.

A falta de insumos básicos nas unidades de Saúde de Várzea Grande é problema antigo da gestão do prefeito Walace Guimarães (PMDB), que apesar de ser médico não tem tratado a saúde pública com responsabilidade, e quem sofre é a população carente que depende do Poder Público.

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