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Secretário de Assuntos Estratégicos e interino de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros
O secretário interino de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros, em entrevista ao VGN no Ar externou sobre a inauguração da Rede Cegonha (maternidade) no Hospital São Lucas, previsto para esta sexta-feira (13.04).
“A partir de amanhã estamos com a Rede cegonha no Hospital São Lucas. Se Deus, quiser a partir de amanhã já nascerá as crianças no São Lucas”, animou o secretário.
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Antes, a maternidade estava situada no Pronto-Socorro de Várzea Grande, que voltou a atender pacientes Covid-19 neste ano. Ela foi transferida para o hospital por iniciativa do secretário, que manifestou preocupação pela possibilidade de contaminação das gestantes e dos bebês.
“Nós precisamos avançar na questão da humanização da saúde. Dentro do PS, você atende Covid, que é um prato pronto de tragédia, e ali nascem 110 a 120 crianças por mês, que precisam do SUS para nascer. Ainda que o atendimento acontecia em ala separada com todo cuidado, despertou a vontade de tirar a Rede Cegonha do PS para proteger as crianças e as mães”, relatou o secretário.
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A unidade também poderá ser usada para tratar pacientes com sequelas pós-covid. Entretanto, a Secretaria Municipal de Saúde do município segue preocupada com a possibilidade de uma terceira onda.
“Nós temos que pensar um processo pós-covid, tratar as sequelas desse pessoal que sobreviveu, mas ainda temos a possibilidade de uma terceira onda pela falta de conscientização que não está ocorrendo. Tivemos uma queda de internação, continuamos com o nosso Centro de Triagem, fazendo o PCR, que passou a dar 30 a 40% dos testes positivos”, declarou o secretário.
Gonçalo Barros destacou a necessidade de estender o atendimento à família dos doentes, que sofrem com a angústia da espera: “Quando o doente está lá sob cuidado médico, do lado de fora, tem uma família desesperada chorando, nós precisamos atender. Precisamos colocar uma ala em nossas unidades que vai tratar a família do doente, dando suporte psicológico e está área.”
A medida foi possível após o 1º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM) destinar R$ 2 milhões para instalação da maternidade.
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