por Thaiza Assunção/VG Notícias
Servidores da área da Educação e da Saúde de Várzea Grande realizaram um protesto na Prefeitura Municipal na manhã desta sexta-feira (17.05). Juntos, eles cobram um posicionamento do prefeito Walace Guimarães (PMDB) para melhorias nos setores.
Educação: Os profissionais da educação reivindicam o pagamento do 1/3 de férias e o salário atrasado dos servidores contratos, o qual foi garantido o pagamento na terça-feira (14.05), mas não foi cumprido.
Em entrevista ao VG Notícias, a secretária de assuntos jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande (Sintep/VG), Cida Cortez, disse que muitos profissionais estão passando necessidades, pois não recebem salários há mais de dois meses.
A categoria está em greve desde segunda-feira (12.05). Além dos pagamentos, eles reivindicam a adoção do piso salarial no valor de R$ 1.937 para o nível médio e R$ 2.903 para nível superior e a revisão do Plano de Carreira e Revisão do Enquadramento dos servidores da Educação de 2010.
De acordo com Cida Cortez, o executivo municipal encaminhou ontem (16.05), um documento no Sindicato, no qual pede 30 dias para resolver a pauta de reivindicação da categoria.
Conforme a secretária, o Sindicato resolveu acatar a decisão do executivo e encerrará a greve na próxima segunda-feira (20.05). No entanto, explicou Cida, caso o prefeito não cumpra com o combinado a categoria vai entrar em greve novamente.
Saúde: Os profissionais da saúde reivindicam melhorias nos Centros de Atenção Psicossocial de Transtorno Mental (CAPS) de Várzea Grande. De acordo com a assistente social Soraia Miter Simon os CAPS do município enfrenta muitas de dificuldades.
De acordo com Soraia, o município possui três CAPS, o CAPS II que atende cerca de 250 usuários com problemas de transtornos mentais, o CAPS AD que atende cerca de 150 usuários com vícios de álcool de drogas e o CAPS Infantil Juvenil que atende cerca de 150 crianças e adolescentes que sofrem de transtornos mentais ou possuem vícios em álcool e drogas.
Eles cobram maiores investimentos, aquisição de materiais, melhores condições de trabalho, aumento do número de servidores, redução da carga horária dos profissionais e implantação da saúde mental na atenção básica.
Além disso, conforme Soraia, os profissionais lutam pelos direitos de inclusão social dos usuários. Segundo ela, os usuários ainda sofrem muito preconceito da sociedade. “Precisamos mobilizar a sociedade para que revejam essa postura” pontuou.
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