Exigir o direito dos 200 dias letivos nas escolas e creches municipais de Várzea Grande. Esta é a principal reivindicação dos servidores públicos da área de Educação da cidade, que protestaram na manhã desta terça-feira (13.11), sob forte chuva, em frente à Prefeitura municipal.
As creches da cidade, bem como a educação infantil das unidades escolares poderão ser encerradas no dia 30 de novembro, prejudicando, dessa forma, os pais, que precisam de um lugar para deixar as crianças.
Em entrevista ao VG Notícias, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares relatou que os servidores reclamam ainda, as demissões em massa da área feita pelo prefeito, Antonio Gonçalo Pedroso de Barros – o Maninho de Barros (PSD), que, segundo ele, estão prejudicando o final do ano letivo.
De acordo com o presidente, a Prefeitura não esclarece os “cortes” e causa insegurança aos profissionais. “Se precisa realmente enxugar a máquina pública, porque não exonera os cargos comissionadas da Prefeitura, ao invés dos servidores que realmente trabalham que são pais de famílias”, crítica.
Segundo a professora efetiva Laura Ramos, cinco profissionais foram exonerados da escola municipal Antonio Salústio Areias, localizada na região do Capela do Piçarrão. Conforme Laura, a escola já vem sentido as exonerações. “Tem sala que o professor não sabe se dá aula ou se cuida dos alunos especiais” relata.
As reivindicações serão protocoladas ainda hoje no Ministério Público.
Outro Lado: Em entrevista ao VG Notícias, o secretário de Educação do município, Odenil Sebba afirma que o presidente do Sintep/MT (Gilmar Soares), planta informação por interesse político com a educação, aproveitando a crise do município.
Todas as exonerações, que conforme Sebba já somam 300, foram avaliadas e conversadas com os diretores, para não dificultar o final do ano letivo. O secretário garante ainda, que todas as escolas municipais encerram o ano de acordo com o calendário escolar.
As creches, entretanto, podem ser fechadas antes. Contudo, Sebba afirma que não há nada a fazer caso, Maninho de Barros decrete o encerramento em novembro.
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