Há quem diga que conhecer o mercado público de qualquer cidade é adentrar a alma daquele povo. Isso é verdade. Espaços democráticos de comércio, convivência e lazer, os mercados públicos dizem muito sobre a cultura, a gastronomia e os costumes de um local. A atual gestão municipal está prestes a realizar um sonho de boa parte da população de Várzea Grande: em no máximo um ano, a cidade terá seu primeiro Mercado Municipal, que substituirá a atual Feira Livre. Com previsão de investimento na ordem de R$ 12 milhões, mais R$ 7 milhões em desapropriações, o primeiro Mercado Municipal deve ser licitado ainda em 2023, mas, a obra deve ser entregue à população em 2024.
O projeto já foi aprovado pelo prefeito Kalil Baracat (MDB), e pelos feirantes do município, que sobrevivem da agricultura familiar, principais beneficiários do empreendimento.
Conforme o prefeito, o novo Mercado Municipal foi concebido dentro do que existe de mais moderno no mundo para comercialização de alimentos entre outros produtos de consumo da população, e teve como modelo outras unidades que funcionam em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. "Nosso mercado será moderno, alegre e contará a história da alma do povo de Várzea Grande, que merece esse espaço para conviver e receber pessoas de outras cidades", disse.
A área onde será construído o Mercado Municipal, situada no bairro Ipase, já foi desapropriada. O valor da desapropriação custou R$ 7 milhões ao erário municipal. Já o investimento para construção da obra partirá do Governo do Estado.
Apesar do projeto já estar pronto, o Município aguarda o licenciamento ambiental para o Estado licitar a obra.
Feira Livre
Há 40 anos, aproximadamente 30 feirantes municipais estão instalados em um local insalubre, nas proximidades do Terminal André Maggi.
Esses feirantes serão transferidos para o Mercado Municipal, conforme explica o secretário municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes. “Já foi feito o cadastro destes feirantes no município. Contudo, este novo espaço não será gratuito para eles quando ficar pronto, eles terão uma pequena contrapartida, e ainda, a responsabilidade deles do bom uso, de manter a limpeza e para garantir isso, o município irá fazer um contrato com eles, de comodato. Este comodato será destinado apenas ao proprietário do ponto, não passará para herdeiros. É um comodato que é uma concessão provisória”, explica o secretário.
Breno também destaca que o Mercado Municipal será um local equipado, atrativo, multifuncional, um polo de turismo na cidade, e contará com estacionamento e lixeiras subterrâneas, para evitar exposição de resíduos.
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