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Cidades Terça-feira, 24 de Março de 2015, 09:20 - A | A

Terça-feira, 24 de Março de 2015, 09h:20 - A | A

Cuidado

Primeira morte por dengue é confirmada em Mato Grosso

O caso é de um homem, de 28 anos, morador do município de Sapezal

Assessoria/SES

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT) confirmou o primeiro óbito por dengue no interior do estado, no ano de 2015. O caso é de um homem, de 28 anos, morador do município de Sapezal.

De acordo com dados do boletim epidemiológico da área de Vigilância em Saúde, ainda existem cinco óbitos sob investigação, sendo dois de Cuiabá, um de Várzea Grande, um de Tangará da Serra e um do município de Nova Mutum.

Em relação ao número de casos registrados da doença, Mato Grosso apresenta diminuição de 24,86% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, foram notificados 2.954 casos da doença, contra 3.950 no mesmo período do ano passado. Sinop e Cuiabá são os municípios que apresentaram os maiores números de notificações, com 752 e 237 casos, respectivamente.

Apesar da redução de casos, Mato Grosso se mantém em alerta. A Secretaria de Estado de Saúde dará continuidade no trabalho de vistoria, orientação e prevenção, principalmente nos municípios em alerta. Nos locais com maiores índices de infestação a orientação é que sejam desenvolvidas ações de mobilização, inspeções domiciliares para eliminação de criadouros do mosquito, atividades educativas para orientar a população sobre como evitar focos do vetor, como também aplicação de inseticida para eliminação de insetos adultos.

LIRAA

Segundo informações do último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), mapeamento que consiste em uma amostragem para obter a estimativa da infestação pelo vetor da Dengue e da Febre Chikungunya, 11 cidades apresentam altos índices de infestação do mosquito. Santa Carmem lidera com 7,93%, seguido de Cláudia (7,38%), Araputanga (7,36%) e Marcelândia (7,24%). A capital do estado, Cuiabá, apresenta índice de 6,60%.

Os municípios de Canarana, Ribeirãozinho, Juína, São José do Povo, Ipiranga do Norte e Itanhangá também apresentam situação de risco para epidemia para as doenças, com índice de infestação predial (IIP) superior a 3%. Dos 141 municípios, 52 (37%) estão em situação de alerta e, apenas 36 (25%) com classificação satisfatória.

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