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Cidades Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024, 09:13 - A | A

Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024, 09h:13 - A | A

troca de farpas

Presidente do Sindspen-MT rebate Perri e diz que celulares entram através de fábrica nos fundos da PCE

Segundo Amaury, apenas dois policiais penais fazem a segurança de detentos que trabalham

Adriana Assunção/VGN

O presidente doSindicato dos Policiais Penais do Estado de Mato Grosso (Sindsppen-MT), Amauri Benedito, denunciou a fragilidade na vistoria de celulares pelos fundos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.

Amauri rebateu as críticas do desembargador Orlando Perri por afirmar nessa quinta-feira (17.10), que não são apenas os visitantes, familiares e amigos de reeducandos que entram com celular na PCE, mas "que existe corrupção dentro do sistema prisional". Perri afirmou que o preço de um aparelho celular vendido dentro PCE varia entre R$ 5 mil e R$ 20 mil.

Amauri defendeu os profissionais do sistema prisional que atuam na unidade e garantiu que existe um controle rígido na entrada. Porém, denunciou que falta segurança onde fica a fábrica de blocos de concreto e de placas de pré-moldados, que usa a mão de obra dos presos para construir de raios da PCE e de outras unidades do Estado.

“Existe um controle rígido feito pelos servidores que ali laboram, mas enquanto estamos fazendo controle na entrada, lá nos fundos existe um gargalo muito grande. Tem que ser feito um controle lá pelo fundo, porque as facções criminosas já perceberam essa fragilidade e estão explorando isso”, denunciou Benedito.

Fábrica nos fundos da PCE

Amauri afirmou que os presos que trabalham na fábrica são vigiados somente por dois policiais penais, situação que inviabiliza a segurança na unidade. Ele pede que os presos que prestam serviço na PCE sejam isolados e não tenham mais contato com outros presos que estão encarcerados. Segundo ele, as facções estão usando o espaço para entrada de materiais ilícitos.

“Tem que isolar de uma forma definitiva esses presos que trabalham ali, que são aproximadamente 250 presos, que ficam transitando. Tem que fazer isolamento desses presos. Eles não podem ter contato com o espaço onde ficam os presos encarcerados. Tem que isolar aquela fábrica. Deixaram dois policiais penais para tomar conta de 250 presos. É um absurdo! Não dá para se fazer segurança dessa forma. É preciso dar condição de trabalho aos policiais penais ali sim”, criticou.

O presidente do Sindsppen-MT lamentou a fala do desembargador Orlando Perri, que apontou corrupção na unidade, levantando suspeitas sobre os servidores. 

“Uma pessoa que a Polícia Penal do Estado tem um profundo respeito, considera bastante, mas foi muito infeliz hoje em uma fala: admitir as falhas do sistema penitenciário, sem fazer ressalva de que, aqui existem pessoas honestas, pessoas que combatem o crime como vimos hoje na revista, tirando 70 celulares, lá de dentro. É impossível ter entrado pela frente. Isso está entrando pelo fundo, esses caminhões [obra] precisam ser barrados, revistados”, declarou Amauri.

 

 
 
 
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