Reprodução redes sociais
As identidades só foram confirmadas na tarde de ontem, depois de exames da Politec Fotos: Redes sociais
A perícia identificou a segunda vítima da explosão em um garimpo a cerca de 18 km de Guarantã do Norte (a 709 km de Cuiabá), na madrugada de ontem (20.08), Mário Lucier Caldeira, 49 anos, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Moraes Almeida e Transgarimpeira (Coopertran). Na explosão, além dele, morreu a jovem estudante do curso de engenharia de minas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Daniella Trajano Dalfe, 28 anos, Dani para a família e amigos.
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Dani era uma das poucas mulheres atuando como bláster no Brasil, como são chamados os que possuem licença para manusear explosivos. Várzea-grandense, Dani era corajosa e admirada pelas amigas por isso. Ela sonhava terminar o curso de engenharia para continuar trabalhando na empresa dos pais. Na adolescência foi jogadora de handebol.
Os dois corpos foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros carbonizados. As identidades só foram confirmadas na tarde de ontem, depois de exames da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
O acidente ocorreu após a explosão de dinamites que estavam no local. Outros explosivos ainda não detonados foram encontrados pelos militares. A polícia disse uma equipe da Gerência de Operações Especiais (GOE) fará análise de risco e manuseio das dinamites ainda não detonadas.
Velório - O corpo Mário Caldeira chegou em Guarantã do Norte, por volta das 7 horas da manhã de hoje (21), e foi velado na Igreja Santa Luzia, onde houve missa de corpo presente e, em seguida o sepultamento.
Já o corpo de Daniella está sendo velado na Capela Jardins, em Cuiabá - e o enterro será às 16 horas, no Cemitério Recanto da Paz, na rua América do Sul, s/n - Jardim dos Estados - Várzea Grande.
Entenda o caso - O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 8horas de ontem (20.08) para atender uma ocorrência no local conhecido como Serrinha, a 18 km de Guarantã do Norte (a 709 km de Cuiabá). Chegando ao local, os bombeiros perceberam que se tratava de uma explosão de dinamite em um garimpo. A área foi isolada por conta da grande quantidade de material explosivo e dois corpos.
Em nota, a polícia informou que uma equipe da Gerência de Operações Especiais (GOE) foi para Guarantã do Norte para "análise de risco e manuseio dos explosivos". Um inquérito policial será instaurado para apurar a origem das dinamites e circunstâncias do incidente.
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