Após muitas reclamações, a Prefeitura de Várzea Grande resolveu fazer um novo contrato emergencial de 120 dias com a empresa Selprom Tecnologia Ltda para garantir o serviço de manutenção e instalação da iluminação pública no município. O novo contrato é no valor global de R$ 525.166,45.
A Selprom estava realizando esse serviço desde janeiro, quando a prefeitura firmou um contrato de seis meses com a empresa após desfazer o contrato com a Construtora Nhambiquaras, por recomendação do Ministério Público do Estadual (MPE).
Durante esse período, foi realizada uma licitação para contratar uma nova empresa que prestaria os serviços de manutenção aos postes de iluminação. Contudo, o processo licitatório ficou barrado, pois a Construtora Nhambiquaras o impugnou.
Com isso, o serviço ficou parado por mais de 50 dias, pois a Secretaria de Infraestrutura do município não pode emitir ordem de serviço para a realização dos trabalhos da empresa vencedora do processo licitatório.
Em entrevista ao VG Notícias, o secretário de Infraestrutura da cidade, Orestes Teodoro de Oliveira, afirmou que o contrato foi feito após constatação da carência de iluminação pública em vários bairros da cidade e que o processo de licitação passa ainda por questões burocráticas.
“Sem iluminação, cresce o número de criminalidade e acidentes no trânsito, o processo de licitação foi impugnado, e nós não poderíamos deixar a cidade na escuridão, por isso, fizemos o contrato emergencial, com dispensa de licitação, por 120 dias, até resolver as questões burocráticas da licitação para a iluminação pública” finalizou.
Tião da Zaeli - Fica visível que Várzea Grande está sofrendo com esse problema de iluminação nos bairros, há muito tempo. O prefeito da cidade, Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD), explicou o motivo dessa questão na última terça-feira (14.08), no programa televisivo Resumo do Dia.
Segundo Zaeli, esse problema que assombra Várzea Grande é por conta da empresa Nhambiquaras que tinha a concessão do serviço há 30 anos, e não dava os aparatos técnicos necessários.
“Tiramos essa empresa que estava há mais de três décadas, porque ela prestava um mau serviço, e abrimos um processo licitatório, mas essa empresa não aceitou perder o contrato e entrou na justiça, por conta disso a licitação foi embargada. Só agora, dia 21 de agosto, que estamos assinando contrato com uma nova empresa. Eles não querem sair, ou seja, 30 anos não foi o suficiente”, disse.
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