A campanha de vacinação contra a gripe começou no dia 7 de abril em Cuiabá, mas até o início do feriado prolongado apenas 7% do público-alvo havia sido imunizado. Dos cerca de 138 mil cuiabanos que integram os grupos prioritários, apenas 12.252 receberam a dose da vacina até o momento. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar pelo menos 90% desse total até o fim da campanha.
O imunizante oferecido protege contra três cepas do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B, e está disponível em todas as 73 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital.
Público-alvo prioritário
Fazem parte do grupo prioritário da campanha:
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
• Gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);
• Idosos com 60 anos ou mais;
• Povos indígenas e comunidades quilombolas;
• Pessoas em situação de rua;
• Profissionais da saúde, da educação, das forças de segurança e salvamento;
• Caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuários;
• Funcionários dos Correios;
• Pessoas com deficiência permanente, com doenças crônicas ou condições clínicas especiais;
• População privada de liberdade e servidores do sistema prisional.
Para receber a vacina, é necessário apresentar documento de identidade, caderneta de vacinação e, no caso de pertencer a um grupo prioritário, um comprovante, como laudo médico ou documento funcional.
Vacina entra no calendário de rotina
Segundo a secretária adjunta de Atenção Primária da Saúde, Catarina Célia de Araújo, a vacina contra a gripe passou a fazer parte do calendário de rotina para alguns grupos específicos. “Este ano, gestantes, idosos e crianças até cinco anos, 11 meses e 29 dias terão acesso contínuo à vacina. Isso é fundamental para prevenir complicações, internações e até óbitos decorrentes da gripe”, destacou.
Dia D de vacinação
Para ampliar a cobertura vacinal, a Prefeitura de Cuiabá realizará o Dia D de vacinação no dia 10 de maio, com atendimento especial em todas as UBSs da capital. A iniciativa visa facilitar o acesso da população e reforçar a importância da imunização, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
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