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Cidades Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2022, 16:26 - A | A

Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2022, 16h:26 - A | A

PREOCUPANTE

Ocupação de leitos de UTI em Mato Grosso está acima de 80%

Entre as capitais, Cuiabá aparece com 92% dos leitos de UTI ocupados

Lucione Nazareth/VGN

Mato Grosso é um dos nove Estados com ocupação crítica nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19. A informação consta no boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (03.02). A ocupação crítica significa uma taxa de 80% ou mais dos leitos ocupados. Entre as capitais, Cuiabá aparece com 92% dos leitos de UTI ocupados.

A Fiocruz já vinha alertando para o aumento da ocupação dos leitos de UTI para síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ou coronavírus há pelo menos três semanas.

Conforme o boletim, Mato Grosso está com 86% dos leitos de UTI ocupados.As unidades da federação com maiores índices de ocupação são: Mato Grosso do Sul (103%); Distrito Federal (97%); Goiás (91%); Pernambuco (88%) e Piauí (87%); Rio Grande do Norte (86%), Espírito Santo (83%), Amazonas (80%).

De acordo com o boletim da Fiocruz, o comportamento das taxas de ocupação em Estados e capitais parece apontar para a interiorização de casos de Covid-19 pela variante Ômicron. Algumas capitais já apresentam mais estabilidade ou mesmo queda nas suas taxas, enquanto as taxas dos estados crescem expressivamente.

“O cenário atual não é o mesmo registrado entre março e junho de 2021, considerada a fase mais crítica da pandemia e ressalta que mesmo com o acréscimo de leitos observados nas últimas semanas, a disponibilidade é bem menor”, diz trecho do documento.

Consta do boletim, que a Fundação também observa que houve aumento do número de leitos de UTI para síndrome respiratória aguda grave ou Covid-19 em pelo menos 15 Estados.

“Os pesquisadores alertam que uma proporção considerável da população que não recebeu a dose de reforço, e a população não vacinada, são mais suscetíveis a formas mais graves da infecção com a Ômicron e voltam a sublinhar que a elevadíssima transmissibilidade da variante pode incorrer em números expressivos de internações em leitos de UTI, mesmo com uma probabilidade mais baixa de ocorrência de casos graves”, diz outro trecho do boletim.

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