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Cidades Quarta-feira, 28 de Maio de 2014, 13:30 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2014, 13h:30 - A | A

Operação Ararath

OAB/MT requer que CNMP apure suposto envolvimento de membros do MP em esquema ilícito

O presidente da Seccional, Maurício Aude, requereu, nessa terça-feira (27.05), que o CNMP investigue o caso e também encaminhou à Justiça Federal requerimento para obter cópias do inquérito que investiga dezenas de pessoas, entre eles autoridades do Esta

por Edina Araújo/VG Notícias

A diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT) encaminhou ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) as notícias jornalísticas a respeito de suposto envolvimento de membros do Ministério Público do Estado (MPE), com acusados de lavagem de dinheiro denunciados na Operação Ararath.

O presidente da Seccional, Maurício Aude, requereu, nessa terça-feira (27.05), que o CNMP investigue o caso e também encaminhou à Justiça Federal requerimento para obter cópias do inquérito que investiga dezenas de pessoas, entre eles autoridades do Estado e políticos.

“Diante da quebra de sigilo da ação em tramitação na 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, pelo juiz federal Jeferson Schneider, pedimos cópias de todos os documentos para melhor fiscalizar e cobrar efetividade das investigações. Lembramos que os nomes dos advogados acusados de envolvimento no caso também estão no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/MT para apuração”, esclareceu.

Jeferson Schneider decretou ontem (27) o fim do sigilo das investigações contra políticos mato-grossenses alertando que o sigilo temporário, antes da deflagração da Operação Ararath pela Polícia Federal na semana passada, foi suficiente para colher documentos necessários para dar continuidade às investigações.

Os nomes do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado e de vários promotores e procuradores teriam sido encontrados em uma suposta lista apreendida durante as investigações da Polícia Federal na residência do ex-secretário de Fazenda Éder Moraes. Prado saiu em defesa do Ministério Público e rechaçou qualquer tentativa de intimidação, esclarecendo que a lista apresentada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal refere-se a pagamentos de cartas de créditos de origem lícita, pagas a quem possuía direitos trabalhistas. Conforme o procurador-geral, as negociações foram feitas com deságios de mais de 25% e o pagamento parcelado em 12 vezes, sem correção monetária.  (Com assessoria OAB/MT).

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