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Presidente da OAB/MT, Leonardo Campos
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos afirmou ao 
oticias que a entidade irá abrir um processo administrativo contra Paulo Taques (ex-secretário do governo do Estado), podendo ele ter registrado da OAB cassado.
Taques vem sendo apontando como um dos responsáveis pelas escutas telefônicas ilegais no âmbito do governo do Estado, e que inclusive teria grampeado ilegalmente políticos, advogados, entre outras pessoas. O envolvimento de Taques foi confirmado pela ex-secretária adjunta de Inteligência da Segurança Pública, delegada Alessandra Saturnino em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil.
“Nós vamos analisar o teor desse depoimento, não temos ele de forma oficial, só apenas o que saiu na imprensa, vamos requerer de forma oficial, não só contra Paulo Taques, todos os advogados que tenha envolvimento direito e indiretamente, e que a OAB-MT tome conhecimento, não importa a forma se pela imprensa ou por alguma autoridade, de uma possível conduta irregular ou contrária ao Código de Ética vamos instaurar procedimento”, declarou Campos.
Leonardo afirmou que a mesma postura de investigação está ocorrendo contra outro advogado, Francisco Faiad, que responde na Justiça a processo criminal no qual é acusado de participar de suposto esquema de corrupção no governo do Estado na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
“O advogado Francisco Faiad responde processo administrativo junto à entidade”, assegurou o presidente da OAB-MT.
Caso Paulo Taques - O advogado Paulo Taques foi apontado pela ex-secretária adjunta de Inteligência da Segurança Pública, delegada Alessandra Saturnino, como a pessoa que passou os telefones de sua ex-amante Tatiane Sangalli, de Carolina Santos, servidora da Casa Civil, e do jornalista José Marcondes Muvuca para serem interceptados. Na época dos fatos, Taques era o chefe da Casa Civil.
No depoimento, Alessandra afirmou que Taques relatou que as interceptações deveriam ter sido realizadas devido à possibilidade de possíveis ameaças à vida do governador Pedro Taques.
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