A criança deixada na porta de um casal na rua Curumau, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, está mobilizando a equipe de policiais da Delegacia da Taquara (32ª DP). O menino tem entre um ano e meio e dois anos de idade, veste camiseta azul, bermuda xadrez e, quando foi deixada com o casal, estava de tênis.
Segundo a empresária Aline Beltran, de 50, ela estava no salão de beleza, quando recebeu o telefone do marido dizendo que uma mulher, com aparência suja, havia deixado um bebê com ele. Ao chegar em casa, ela já encontrou a polícia, que colhia informações para fazer buscas pela mulher na região.
— A mulher não era mãe dele. A mulher era negra e a criança é loira. Ela disse para o meu marido que um taxista tinha deixado a criança com ela, mas que ela não podia cuidar porque era usuária de drogas. Meu marido disse para ela ficar calma que ele ia chamar a polícia, mas ela largou a criança na mão dele e fugiu.
Desde as 11h, a empresária Aline tenta fazer o menino comer, mas a criança só chora. A única alimentação que ele aceitou foi um pirulito. Na intenção de ajudar o bebê a se alimentar, um policial militar que estava envolvido no caso ligou para a mulher, que teve filho recentemente, para que ela tentasse amamentá-lo, mas ninguém conseguiu fazer a criança mamar.
O bebê ficou na sala de descanso dos policiais, cercado pelos cuidados da empresária e da equipe de policiais. Por volta das 15h30, o Conselho Tutelar levou a criança para um abrigo e aguarda que a família a procure.
A Polícia Militar fez buscas na região à procura da mulher que abandonou o menino, mas até o horário não a havia encontrado.
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