O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para apurar o surto de intoxicação alimentar provocado pelo restaurante e churrascaria Concórdia Grill em Várzea Grande, que contaminou cerca de 50 pessoas.
Entre os dias 23 e 24 de outubro, aproximadamente 50 clientes do estabelecimento, localizado na avenida Filinto Müller, deram entrada em dois hospitais particulares e no Pronto-Socorro de Várzea Grande com quadro de intoxicação alimentar, reclamando de dores de cabeça, náuseas, dores abdominais e diarréia.
Após a intoxicação, o local foi vistoriado pela Vigilância Sanitária do município e depois fechado até que o caso fosse esclarecido.
De acordo com o inquérito civil do MP, a Vigilância Sanitária constatou diversas irregularidades sanitárias, a exemplo do acondicionamento de alimentos em local indevidos e sem a indicação de prazo de validade, dentre outras infrações.
O Código de Defesa do Consumidor prevê como um dos direitos básicos do consumidor a proteção a vida e da saúde, e estabelece que são impróprios ao uso e consumo produtos nocivos a saúde e aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação e distribuição, determinações que não teriam sido cumpridas pelo Concórdia Grill.
Importante destacar que desde o incidente o estabelecimento esteve fechado para que se adequasse as exigências da Vigilância Sanitária. A churrascaria só voltou a funcionar no início deste mês.
Coliformes Fecais – Na época do incidente, o diretor de Vigilância e Saúde, Emerson Francisco Araújo, afirmou que a carne e uma maionese servida aos clientes estavam infectadas pelas bactérias e teriam provocado a intoxicação dos clientes.
Segundo ele o problema ocorreu durante o manuseio dos alimentos. “Com certeza foi durante a manipulação. Quem mexeu, com certeza não fez uma higienização adequada”, frisou.
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