Os motoristas da Secretaria de Saúde de Várzea Grande anunciaram uma nova paralisação da categoria para esta sexta-feira (15.12), a partir das 07 horas. O ato de paralisação foi protocolado nessa quarta-feira (13). Os servidores reivindicam melhorias na tabela salarial.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Grande (Simvag), os motoristas alegam que não tiveram sucesso nas negociações para a melhoria da tabela salarial, que atualmente é de R$ 1.462,63 no início da carreira. A categoria justifica que os servidores prestam serviços arriscando suas vidas e as de suas famílias, por estarem trabalhando em contato direto com os mais variados tipos de doenças.
O sindicato informou que as negociações começaram em setembro de 2022, e infelizmente o prefeito Kalil Baracat (MDB) não acatou o pedido de uma tabela mais justa, com início de R$ 1.862,00.
“Lamentavelmente, esses servidores estão passando por dificuldades financeiras por um salário que não proporciona dignidade às suas famílias. Quem tem fome não aguenta esperar mais”.
Caso as reivindicações não sejam atendidas, a paralisação seguirá por tempo indeterminado.
Outro lado – A reportagem do conversou com o secretário Gonçalo Barros, que informou que algumas exigências da categoria foram cumpridas na íntegra. No entanto, segundo o secretário, duas principais pautas foram modificadas pela categoria, contrariando a lei do município.
Conforme o secretário, com essa modificação, o caso sai do seu controle, e por isso está dialogando com a Procuradoria do município.
Para Gonçalo, neste momento, a categoria está desconsiderando toda a conquista e valorização que tiveram, pois houve avanço, onde a tabela subiu um patamar, além do pagamento de bônus fixo. “As conquistas são maiores que esse imbróglio que está aí”, enfatizou Barros.
Gonçalo disse reconhecer que a paralisação é legal desde que não seja abusiva. “Cada um sabe o que é direito e aquilo que é dever”, concluiu.
O secretário declarou, ainda, que nessa quarta-feira (13), entrou em contato com a presidente do SIMVAG e um dos motoristas para conversarem. Gonçalo reafirmou que nunca deixou de escutar a categoria.
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