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Cidades Segunda-feira, 21 de Agosto de 2023, 14:22 - A | A

Segunda-feira, 21 de Agosto de 2023, 14h:22 - A | A

Paiaguás/Nova Fronteira

Moradores de VG são multados em quase R$ 4 mil por falta de hidrômetro: “Água nunca tem, mas cobrar o DAE quer”

A moradora explicou que quando foram no DAE, descobriram que a multa seria no valor de R$ 3.480

Gislaine Morais/VGN

Indignados com a constante falta de água, os moradores dos bairros Parque Paiaguás e Nova Fronteira, agora criticam o posicionamento do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), em notificar e multar em quase R$ 4 mil os moradores que não solicitaram a ligação da água, ou seja, as casas que estavam sem hidrômetros (contador de água é um instrumento de medição volumétrica de água).

Ao , nesta segunda-feira (21.08), a moradora Dayanne disse que consideram um absurdo o que fizeram entre os dias 14 e 15 deste mês. Segundo ela, os funcionários do DAE passaram pelas ruas cortando os cavaletes. Além disso, notificaram e multaram moradores, sem ao menos dar um prazo para regularização.

Dayanne explicou que quando foram no DAE, descobriram que a multa seria no valor de R$ 3.480, e caso o morador tivesse interesse em pagar eles estavam dando um desconto de 80%, e o valor cairia para quase R$ 700,00. Segundo ela, o próximo passo seria pagar quase R$ 200,00 pelo cavalete e aguardar 45 dias para ligarem a água.

“A nossa maior revolta é pelo fato que alguns somente foram notificados, e outros foram notificados e multados. Eles passaram nas ruas entregando as notificações e já cortando os cavaletes. O correto seria entregar a notificação, dar um prazo para regularização, e caso não fosse cumprido, aí, sim, multar. Mas não, eles já foram multados, nem pensaram que a gente fica aí dias sem água por culpa deles”, desabafou.

Segundo a moradora, a água encanada no bairro só chega uma vez por mês, caminhão-pipa é raro atender à solicitação, e por isso os moradores nunca regularizaram a situação. Ela disse que as pessoas regularizadas estão pagando a conta no valor de R$ 140 reais/por mês, mas nunca tem água na torneira.

“Eles podem fazer isso, chegar cortando a hora que querem e depois querem cobrar um absurdo, mas a gente tem de ficar sem água e sofrer. Se queremos água precisamos comprar e isso é muito injusto. O que o DAE faz é injusto com toda população”, concluiu Dayanne.

Outro Lado – A reportagem do entrou em contato com a assessoria da comunicação da Prefeitura, e foi informada que em ambos os bairros são mais de 2.700 mil ligações na rede de água, das quais mais de 90% não pagam pelo abastecimento realizado. 

Segundo nota, o DAE/VG não cobra por água não fornecida, apenas pela fornecida. “O sistema depende de estruturação e tem custos considerados para a captação, tratamento e distribuição de água, então com uma inadimplência alta você limita a capacidade do DAE/VG de continuar investindo e melhorando o atendimento”, diz trecho da nota.

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