Pais e moradores do entorno da Escola Estadual Militar Tiradentes Tenente Coronel Louirson Rodrigues Benevides (antiga Nadir de Oliveira), no Jardim Glória, em Várzea Grande, estão indignados com a situação de abandono do prédio, após a escola ser fechada para reforma.
A escola mudou para o espaço da Escola Licínio Monteiro da Silva, onde funcionava as Diretorias Regionais de Educação (DRE's), as antigas Assessorias Pedagógicas, localizada à rua Pedro Pedrossian, s/n, Jardim Aeroporto.
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Segundo a moradora Raquel, a reforma da escola foi anunciada após o muro do prédio ceder, entre os problemas que espaço apresentava, no entanto, segundo ela, há quatro meses, o local está abandonado, servindo de esconderijo para usuários de drogas e bandidos. Raquel relatou que foi feito um buraco enorme nos fundos da escola, que com as chuvas, agora está parecendo uma "piscina" de lodo e água parada, causando a proliferação do mosquito-da-dengue, o que prejudica a saúde dos moradores.
Para Raquel, o lugar também coloca em risco as crianças, aqueles que acabam entrando por curiosidade, mas podem acabar se machucando ou coisa pior. "O Governo do Estado já errou quando transformou essa escola em Tiradentes, agora veio para começar uma reforma, e abandonou o prédio, sem respeito nenhum com os moradores, pais e alunos da escola. Eles precisam fazer alguma coisa, já se passaram quatro meses, e entrega prevista da obra é um ano", declarou Raquel.
A moradora disse, ainda, que ele [o Governo] deveria ter acelerado a reforma e se preocupado com os mais de 1 mil estudantes que percorrem 4,5 km a mais para chegarem a nova escola. "Têm alunos que moram aqui do lado da escola e agora precisam acordar as 4 da manhã, para conseguir pegar o primeiro ônibus e chegar no horário na escola. O Licínio Monteiro ficou muito contramão".
Após conversar com Raquel, a reportagem do 
esteve in loco, e constatou que a denúncia da moradora é verídica. Segundo as imagens feitas pelo repórter do , Kleyton Agostinho, o local está abandonado, não tem funcionários trabalhando no espaço, o mato toma conta, além da "piscina" que se formou, e está servindo de criadouro do mosquito-da-dengue.
Em frente a escola, a placa da obra informa que a reforma será realizada pela empresa Somave Construtora LTDA, no prazo de 12 meses, no valor de R$ 3.699.221,37.
A reportagem do entrou em contato com o coordenador das Escolas Militares da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), coronel André Avelino Figueiredo Neto, e ele justificou que questão de obras e reformas seria com a secretaria-adjunta, Karine, e passaria para assessoria.
O tentou contato com a assessoria, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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