O Ministério da Saúde entrevista moradores de Cuiabá para identificar e entender as principais dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. Ao todo serão entrevistados cerca 23 mil pais e mães em todo o país até o próximo dia 30 de dezembro.
De acordo com a pasta, as entrevistas iniciaram dia 1º de dezembro e tem como público alvo famílias pré-selecionadas para a pesquisa que tenham crianças nascidas em 2017.
“As entrevistas são realizadas com os pais ou responsáveis por profissionais devidamente identificados com camiseta e crachá, portando um tablet para fazer a entrevista e fotografar a caderneta de vacinação. As crianças são visitadas em sua residência para a análise de sua situação vacinal, estrato social e compartilhamento das dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. O tempo estimado da entrevista varia de 20 a 30 minutos. Os entrevistadores não coletam dados pessoais como número do CPF ou dados bancários”, diz trecho da nota do Ministério.
A pesquisa estimará as coberturas vacinais relativas à BCG, hepatite B, poliomielite, pentavalente, rotavirus humano, febre amarela, meningocócica C conjugada, pneumocócica 10 valente conjugada, influenza, hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e poliomielite.
Conforme o Ministério da Saúde, as entrevistas tenho como uma das metas apontar as interferências das condições de vida na cobertura vacinal, avaliar as diferenças entre a cobertura estimada pelos inquéritos e os dados administrativos obtidos pelo sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“Outra meta é obter a estimativa da cobertura vacinal para o esquema completo e para cada vacina incluída no calendário do PNI para crianças aos 12, aos 18 e aos 24 meses de idade, o acesso ao serviço de vacinação e a adesão em crianças até os 24 meses de idade. A partir dos resultados deste estudo, o Ministério da Saúde poderá definir novas estratégias que possibilitem melhorar o acesso à vacinação das crianças e, desta forma, ampliar as coberturas vacinais em todo o país para proteger a saúde de toda a população brasileira”, sic nota.
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