Os médicos da rede municipal de Cuiabá entraram em greve nesta terça-feira (16) para cobrar uma série de medidas por parte da prefeitura do município. Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), a paralisação ocorre em protesto pelo descumprimento de um acordo feito em 2009 com a administração municipal para melhorias das condições de trabalho.
A categoria alega ainda que a prefeitura não convocou o número suficiente de médicos aprovados no último concurso público e pede ainda o pagamento do piso nacional da categoria, que é de R$ 11.675 para uma jornada de 20 horas semanais.
Segundo o sindicato, o piso nacional aprovado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) é de R$ 10,9 mil, e que o salário pago em Cuiabá é bem abaixo desse valor. A remuneração é inferior a R$ 4 mil, sem acréscimos, conforme o Sindimed.
Durante a greve, apenas 30% dos atendimentos ambulatoriais nos postos de saúde e policlínicas serão mantidos. Já na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Morada do Ouro e no Pronto-Socorro da capital o atendimento continuará a ser realizado normalmente por se tratar de urgência e emergência.
A prefeitura alega que as sete medidas que fazem parte do acordo feito em abril com os médicos foram cumpridas, entre elas a homologação do concurso público, a apresentação de escalas de plantão das policlínicas e da Unidade de Pronto Atendimento, capacitação dos profissionais e reestruturação do 'prêmio-saúde'.
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