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Cidades Segunda-feira, 15 de Março de 2021, 07:42 - A | A

Segunda-feira, 15 de Março de 2021, 07h:42 - A | A

Linha de frente

Médicos denunciam carga horária exaustiva em VG: “Prefeitura abriu novos leitos, mas não aumentou equipe”

Prefeito Kail Baracat abriu novos leitos, mas não planejou aumentar a equipe, o resultado foi um caos

Rojane Marta/VG Notícias

VG Notícias

Pronto-Socorro -varzeagrande-vgnoticias

O município abriu 20 leitos de enfermarias e 10 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Pronto-Socorro, exclusivos para atender pacientes com covid-19

 

Médicos que atuam na linha de frente contra a covid-19 em Várzea Grande, denunciaram que estão sob pressão e trabalhando em carga horária exaustiva por conta dos novos leitos abertos pela Prefeitura de Várzea Grande na última sexta (13.03).

O município abriu 20 leitos de enfermarias e 10 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Pronto-Socorro, exclusivos para atender pacientes com covid-19, contudo, conforme denúncia dos médicos, o prefeito Kalil Baracat (MDB) não contratou mais profissionais de saúde para atender a demanda, ou seja, tem leitos, mas não tem profissionais, o que acaba sobrecarregando os profissionais que já atuam na linha de frente.

Leia mais:

Leitos para atender pacientes com Covid-19 são abertos no PS/VG

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso(Sindimed-MT), Adeíldo Lucena, os médicos denunciaram que por conta disso, “está um caos completo em Várzea Grande”.

Lucena explica: “Os médicos que estão na linha de frente atuando no Pronto-socorro estão extremamente estressados, já que apesar da UPA estar como referência para casos de Covid-19, ainda continua sendo porta de entrada e ainda a Prefeitura anuncia mais leitos, mas sem equipe médica. Não vamos admitir que os médicos fiquem doentes por conta de carga horária exaustiva por falta de planejamento da Prefeitura de Várzea Grande”.

Outra denúncia relatada pelo presidente é que a UPA do Ipase não possui um tomógrafo. “Todas as vezes que um paciente internado por conta do coronavírus precisa de uma tomografia é levado para o Pronto-Socorro de Várzea Grande para a realização do exame, o que coloca o vírus em circulação” conta.

O presidente da categoria diz que “até que o paciente chegue na clínica para a tomografia, passa por corredores onde há funcionários e pacientes que estão sem os equipamentos de proteção”. “Não digo os médicos que tem os EPIs, mas outros que estão no PS. Sem contar que tem que passar novamente pelo plantonista, abrir uma ficha e fazer nova consulta” relata.

Por conta das denúncias, o presidente promete acionar o município na Justiça.

 

 
 

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