O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), celebrou neste domingo (14.04) a decisão do Papa Francisco de reconhecer oficialmente o martírio do padre italiano Nazareno Lanciotti, assassinado em Jauru — a 424 km de Cuiabá — em fevereiro de 2001. A autorização para a promulgação do decreto, anunciada pela Santa Sé, abre caminho para a beatificação do sacerdote, considerado um símbolo de fé e resistência social em Mato Grosso.
“Hoje é um dia de celebração e esperança para todos nós que admiramos a coragem e o trabalho do padre Nazareno. Ele dedicou sua vida ao serviço dos mais necessitados e se tornou uma voz firme contra injustiças em nossa sociedade”, afirmou Russi. “O reconhecimento de seu martírio pelos mais carentes e necessitados é um legado que ele deixou e do qual será sempre lembrado.”
O parlamentar já visitou o túmulo do padre em Jauru. Segundo relatos de moradores da região, o local é procurado por fiéis que afirmam ter recebido milagres por intercessão do religioso.
Quem foi padre Nazareno
Natural de Roma, Nazareno Lanciotti nasceu em 1940 e foi ordenado sacerdote em 1966. Chegou ao Brasil em 1972, onde passou a atuar na Diocese de São Luiz de Cáceres–MT. Em Jauru, fundou o asilo “Coração Imaculado de Maria” e ganhou destaque por seu posicionamento firme contra latifundiários e o tráfico de drogas na região. Sua atuação em defesa dos pobres e sua luta por justiça social o tornaram uma figura emblemática da fé católica no estado.
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