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O prefeito Kalil Baracat defende que a Capital e Várzea Grande adotem as mesmas medidas.
O prefeito de Várzea Grande Kalil Baracat (MDB) irá se reunir na tarde desta sexta (26.03) com o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), para decidir se irá ou não decretar a quarentena obrigatória no munícipio por 10 dias, conforme orientado em decreto do Governo de Mato Grosso.
Conforme apurado pelo oticias, apesar de ser favorável a decretação da quarentena obrigatória, Kalil somente implantará no município, se Cuiabá também implantar. Com isso, somente após a reunião, após chegar a um consenso, irá decidir sobre o fechamento ou não do município por dez dias. Ele defende que a Capital e Várzea Grande adotem as mesmas medidas.
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A informação foi confirmada ao VGN pelo presidente do Comitê de enfrentamento à Covid-19 de Várzea Grande, secretário de Educação Silvio Fidelis. “Oficialmente o que temos é que o prefeito Kalil Baracat irá se reunir com o prefeito Emanuel Pinheiro para tomar as decisões em conjunto” disse.
De acordo com Fidelis, o Comitê terá uma reunião as 15 horas de hoje e após será tomada a decisão oficial. “Estamos trabalhando em cima de um esboço de um decreto. Teremos uma reunião do Comitê às 15 horas e após teremos uma decisão oficial para passar à população. Oficialmente, volto a falar, temos um decreto estadual, um federal, e temos que fazer todas as observâncias legais, sendo que por se tratar de cidades separadas por uma ponte e sendo as duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Várzea Grande devem tomar a decisão conjuntamente, para evitar conflitos”, destacou Fidelis em entrevista ao VGN.
Vale lembrar que caso alguns dos prefeitos decidam em não adotar medidas mais rígidas contra a disseminação da Covid-19, o Ministério Público do Estado já adiantou que irá acionar judicialmente para obrigar os municípios classificados com risco muito alto a seguir a recomendação do Governo de Mato Grosso.
Em novo decreto, o Governo recomenda que as cidades classificadas no nível risco muito alto implementem medidas mais rígidas para conter o avanço da doença.
Entre as medidas que devem ser implantadas, conforme decreto, constam: quarentena coletiva obrigatória no território do Município, por períodos de 10 dias, prorrogáveis, mediante reavaliação da autoridade competente, podendo, inclusive, haver antecipação de feriados para referido período; suspensão de aulas presenciais em creches, escolas e universidades; controle do perímetro da área de contenção, por barreiras sanitárias, para triagem da entrada e saída de pessoas, ficando autorizada apenas a circulação de pessoas com o objetivo de acessar e exercer atividades essenciais.
Ainda, prevê a manutenção do funcionamento apenas dos serviços públicos e atividades essenciais. O Decreto ainda prevê que “atingida determinada classificação de risco, as medidas de restrição correspondentes devem ser aplicadas por, no mínimo, 10 dias, ainda que, neste período, ocorra o rebaixamento da classificação do Município”.
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