No início da tarde de hoje (05.06) trabalhadores de Cuiabá passaram por transtornos na avenida República do Líbano que dá acesso ao DETRAN e ao Fórum da Capital. Tudo por que eles foram obrigados a enfrentar uma fila quilométrica na avenida devido um acidente.
A juíza Rita Soraya Tolentino Barros, da 51° Zona Eleitoral de Mato Grosso, bateu o carro atrás de um caminhão de entulhos na via, no qual não sofreu nenhum tipo de lesão. A mesma por sua vez, não retirou o carro do local que desencadeou um congestionamento de mais de 1 km.
Muitos motoristas que trafegavam pelo local, a fim de fugir do engarrafamento, subiram nas calçadas e fizeram manobras não permitidas, na intenção de chegar aos seus respectivos destinos. Segundo informações, alguns retornavam da hora do almoço para o trabalho, provocando certo estresse, devido aos atrasos.
De acordo com testemunhas que estavam no local, no meio da “muvuca” e do “caos no trânsito” a juíza “papeava” com policiais da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), atrasando cada vez mais as pessoas que passavam pela avenida.
Em casos de acidente sem vítima, a primeira coisa que deve ser feita é retirar o veículo do local da colisão para uma área que não obstrua o trânsito. Ao obstruir o trânsito, mesmo em caso de acidente sem vítimas, o condutor pode acabar autuado pelo artigo 178 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que determina multa de R$ 85,13, infração média e acréscimo de quatro pontos na carteira de habilitação para condutores envolvidos em acidentes do tipo que prejudicam a fluidez do trânsito.
Neste tipo de acidente, não é necessário acionar as autoridades de trânsito. Os envolvidos podem fazer um acordo entre as partes e registrar o boletim de ocorrência pela internet. No entanto, a juíza, apesar de toda a sua formação, parece que precisa ainda estudar mais afundo, pelo menos o código de trânsito, já que demonstra desconhecer o mesmo.
Além de mostrar total desconhecimento do código de trânsito, Rita Soraya mostrou que não estava nem um pouco preocupada com a fila que se formava atrás do seu carro, muito menos com o “buzinaço” que ecoava na avenida República do Líbano.
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