Trabalhadores de Mato Grosso, das mais variadas categorias, irão paralisar as atividades nesta sexta-feira (14.06) em adesão a “Greve Geral” contra a Reforma da Previdência apresentada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
O Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintep/MT) afirmou ao oticias que nesta sexta não haverá aula em nenhuma escola da rede municipal de ensino de Várzea Grande e nem dos demais municípios do Estado. As escolas da rede estadual já estão de greve desde o dia 27 de maio.
O presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETT/CR), Ledevino da Conceição, disse ao oticias que a paralisação dos motoristas do transporte coletivo será de forma parcial. “Nesta sexta-feira nossa categoria estará parcialmente paralisada, com apenas 50% frota em atuação, em apoio à Greve Geral”, explicou o sindicalista.
Além deles, os servidores dos Correios, Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) e da Unemat (Adunemat) também confirmaram adesão ao movimento paradista em Mato Grosso.
Lembrando que a Reforma da Previdência virou motivos de críticas em discussão. No projeto prevê idade mínima para aposentadoria, de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, bem como o aumento do tempo mínimo de contribuição, de 15 para 20 anos.
O texto também prevê que o cálculo da aposentadoria terá uma regra só para todos os trabalhadores, da iniciativa privada e servidores públicos. O valor da aposentadoria será de 60% da média salarial mais 2% por ano de contribuição que exceder os 20 anos iniciais.
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