Greve dos bancários aumenta em Mato Grosso e reforça a luta nacional neste quinto dia de paralisação das atividades. O Estado já soma 200 agências em greve no movimento que ganha mais adesão nos municípios do interior. Nesta segunda-feira (23) haverá avaliação dos atos de reivindicação no Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) para traçar novas estratégias, a partir das 16 horas. A greve no Estado reforça a mobilização da Campanha Nacional dos trabalhadores. Também houve aumento de adesão no interior.
De acordo com dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf//CUT), subiu para 7.282 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados na última sexta-feira (20), segundo dia da greve nacional dos bancários, com base nos dados enviados até as 18h pelos 143 sindicatos que integram o Comando Nacional da categoria.
Adesão em MT - Em Mato Grosso, os municípios que já estão no movimento de greve são Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Cáceres, Campo novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Nobres, Chapada dos Guimarães, Santo Antonio do Leverger, Rosário Oeste, Tangará da Serra, Sinop, Sorriso, São José dos Quatro Marcos, Rio Branco, Vila Bela Santíssima Trindade, Nova Mutum, Alta Floresta, Barra do Bugres, Pontes e Lacerda, Mirassol D’Oeste, Pedra Preta, Campo Verde, Jaciara, Alto Araguaia, São Félix do Araguaia, Confresa e Água Boa.
Na avaliação do presidente do SEEB-MT, José Guerra, a greve dos bancários está cada vez mais forte sendo que o objetivo principal trazer melhorias para todos, seja na parte de valorização dos trabalhadores, seja em melhorias para toda população como mais segurança e mais contratações para um melhor atendimento.
“Nossas reivindicações vão desde segurança nos bancos a reajuste salarial. Queremos destacar que os bancos lucram bilhões e não priorizam as pessoas. Essa greve vem para explicitar que os bancos devem tomar atitudes para valorizar a categoria e a população. A greve só está acontecendo devido à intransigência dos banqueiros, nossa luta é por proposta decente”, afirma José Guerra.
Reivindicações- Entre os destaques estão mais segurança nas agências, reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários, fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
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